O Remo recebeu o Novorizontino e não conseguiu os três pontos. O Leão teve um início avassalador, e logo fez seu gol, mas depois viu seu adversário crescer e empatar a partida.
Veio a segunda etapa e o Remo não conseguiu ser o Leão do início do jogo e viu o Novorizontino ser melhor a partida inteira, mas a equipe paulista não conseguia transformar essa superioridade em gols, e, quando chegava com perigo, Marcelo Rangel estava lá para impedir a derrota azulina.
Para entrar de vez no G4 da competição o Clube do Remo recebeu o Novorizontino nesta quinta-feira, às 21h35 , no Estádio do Mangueirão, em Belém. O duelo foi válido pela 17ª rodada da competição.
A partida começou, e não demorou muito para o Remo mostrar que, no Mangueirão, quem manda é o Rei da Amazônia. Aos 9 minutos, após uma troca de passes e um perde-e-ganha na frente da área do Novorizontino, a bola sobrou para Davó, que, com muita qualidade e extrema categoria, mandou no cantinho, na bochecha da rede, sem chances para Airton.Um golaço. Remo 1 a 0.
A resposta da equipe paulista veio aos 20 minutos. Após um cruzamento perfeito, a bola chegou à cabeça de Jeam Immer, mas saiu caprichosamente para fora. Marcelo Rangel ficou estático, um simples espectador vendo a redonda sair. Quase o gol de empate do Novorizontino.
Após sofrer o gol, o Novorizontino cresceu na partida e passou a dominar as ações no Mangueirão. Com mais posse de bola e volume de jogo, a equipe paulista pressionou o Remo, criou boas oportunidades e encurralou os donos da casa em vários momentos. Naquele momento o gol de empate era o cenário mais provável.
Até que, aos 44 minutos, o óbvio aconteceu. O Tigre já rondava a área do Leão quando, após um chute despretensioso ao gol, a bola sobrou nos pés de Robson, sem marcação, que apenas desviou para matar o goleiro Marcelo Rangel. Foi o gol de empate do Novorizontino: 1 a 1. O Remo deixou o artilheiro adversário sozinho dentro da área — assim, o gol era inevitável.
Depois do gol o juiz apitou o fim da primeira etapa. Foram 45 minutos em que o Remo começou melhor, achou seu gol cedo e depois parou de jogar futebol e viu seu adversário crescer e empatar. No fim o placar parcial foi justo: 1 a 1.
Marcelo faz milagres
O segundo tempo começou exatamente como terminou o primeiro: com o Novorizontino melhor em campo, controlando o jogo e pressionando o Remo. A equipe azulina seguia sem conseguir “voltar” para a partida, errando passes e mostrando pouca criatividade ofensiva.
A insatisfação nas arquibancadas ficou evidente depois que Antônio Oliveira mexeu na equipe, a torcida do Leão não poupou críticas ao técnico. Os gritos de ‘burro’ ecoaram nas arquibancadas do Mangueirão.
Com o andamento da segunda etapa, ambas as equipes promoveram substituições em busca de novo fôlego e alternativas ofensivas. As trocas deixaram o jogo mais aberto, transformando a partida em um fogo cruzado, com chances para os dois lados. No entanto, mesmo com o confronto mais franco, o Novorizontino seguia mais organizado em campo e mostrava mais perigo nas investidas, levando constante ameaça à defesa azulina.
E aos 35 minutos um milagre. Em um contra-ataque do Novorizontino a bola foi cruzada na área e Pablo Dyego cabeceou e Marcelo Rangel voou para salvar o Leão. Que goleiro é Marcelo Rangel, um monstro debaixo das traves.
E o cenário da segunda etapa não mudou: o visitante foi melhor e mais equilibrado que o Remo mas não conseguiu transformar essa superioridade em jogadas de perigo de gol. Pelo outro lad,o o Leão tinha lampejos de bons momentos mas quando chegava perto da intermediária adversária o futebol acabava. No fim, o placar do primeiro tempo permaneceu. 1 a 1.
RAIO X DA PARTIDA
Local: Estádio Mangueirão, em Belém
Juiz: Afro Rocha de Carvalho Filho
Assistentes: Luis Filipe Goncalves Correa e Schumacher Marques Gomes
Quarto árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva
VAR: Igor Junio Benevenuto de Oliveira
Cartões amarelos: Matheus Frizzo (Novorizontino), Jean Irmer (Novorizontino), Marcelinho (Remo), Pedro Rocha (Remo), Camutanga (Remo)
Gols: Matheus Davó (Remo – 9’ 1T), Robson (Novorizontino – 44’ 1T)
Clube do Remo: M. Davó, Maxwell (Janderson), P. Rocha, Nathan Camargo (Cantillo), Régis (Jaderson), Freitas (C. Vinícius), Sávio, Kayky A., PH Gama (Camutanga), Marcelinho e Marcelo Rangel. Técnico: António Oliveira.
Novorizontino: Airton Michellon, Rodrigo Soares, Patrick, Luís Oyama (Jean Irmer), Matheus Frizzo, Pablo Dyego (Robson), Bruno José (Airton Moisés), Dantas, César Martins, Marlon (Fábio Matheus), Léo Tocantins (Mayk). Técnico: Umberto Louzer.
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