O Dia de Proteção às Florestas, comemorado nesta quinta-feira (17), tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da preservação dos recursos naturais. Reafirmando seu compromisso com a conservação da biodiversidade e no uso sustentável dos recursos naturais, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, tem intensificado suas ações ambientais na Amazônia.
Em 2021, a Suzano assumiu um compromisso com a biodiversidade, visando conectar até 2030, meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, por meio da criação estratégica de corredores ecológicos. Para isso, a empresa investe na identificação e preservação de Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC), espaços reconhecidos por seu valor excepcional e críticos para a diversidade de espécies, a manutenção de ecossistemas ameaçados, a oferta de serviços ambientais e o respeito às comunidades locais.
Ao todo, 18 áreas prioritárias foram mapeadas, somando 46.051,60 hectares distribuídos entre Maranhão (9), Pará (6) e Tocantins (3). Essas localidades possuem monitoramentos constante, ferramenta que possibilita proteger e fortalecer seus atributos de alto valor de conservação inicialmente identificados, como a diversidade de espécies ameaçadas e endêmicas, ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem, serviços ambientais críticos, necessidades das comunidades e valores culturais.
Entre as áreas de destaque, a Fazenda Senhor do Bomfim, localizada no município de Paragominas promove a conservação da biodiversidade em meio aos desafios ambientais enfrentados na Amazônia. A fazenda foi reconhecida com o atributo de Alto Valor de Conservação devido à alta concentração de espécies endêmicas e ameaçadas e à presença de ecossistemas e habitats raros ou em perigo de extinção. Com 615 hectares de floresta destinados à Área de alto valor de Conservação (AAVC), o que representa cerca de 33% da área total da fazenda e desempenha papel estratégico na conectividade ecológica da região.
A área se destaca como um refúgio para espécies ameaçadas e endêmicas, contribuindo para a preservação da fauna e flora locais. O monitoramento da fauna silvestre registrou 53 espécies de aves e 27 de mamíferos, sendo 11 das espécies de mamíferos registradas ameaçadas de extinção, como o caiarara , um dos 25 primatas mais ameaçados do mundo segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza. A manutenção da área é parte de uma estratégia de conservação contínua, com monitoramento regular da biodiversidade e ações voltadas à proteção dos ecossistemas locais.
Além da proteção das AAVCs, a Suzano inova ao investir na criação de corredores ecológicos. Essa estratégia conecta áreas florestais, impulsionando a biodiversidade e aumentando a mobilidade das espécies, o que fortalece a capacidade de recuperação dos ecossistemas. Entre as ações já implementadas, destaca-se a parceria com o MIB – Muriqui Instituto de Biodiversidade, que monitora primatas através de tecnologia inovadora, com drones de alta resolução e câmera gtermal, e já identificou 16 indivíduos de cuxiús-preto e um de macaco-caiarara. Esse trabalho reforça o compromisso da Suzano em alinhar o desenvolvimento econômico à conservação ambiental.
Marco Tulio Farias, coordenador de Excelência Ambiental da Suzano, enfatiza a filosofia da empresa em cuidar do bioma amazônico. “Na Suzano, acreditamos que só é bom para nós se for bom para o mundo, por isso nosso compromisso com o planeta está presente em nosso dia a dia. Ao mesmo tempo em que plantamos árvores para fins produtivos, cuidamos do ecossistema e das comunidades que estamos inseridos. Para o corredor de biodiversidade do bioma amazônico, são estimados cerca de 200 km de extensão, que passa pelos estados do Pará e do Maranhão e irá conectar cerca de 200 mil hectares de áreas prioritárias para conservação dentro desses estados”, pontuou.
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