Seis peixes-boi-da-Amazônia foram reintegrados à natureza nesta quarta-feira (16) no Igarapé do Costa, no município de Santarém, oeste do Pará. A ação, coordenada pelo Instituto Bicho D’Água, Zoounama e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), contou com apoio de órgãos ambientais, autoridades locais e estudantes da Universidade da Amazônia (UNAMA).
Segundo Renata Emin, bióloga e presidente do Instituto Bicho D’Água, cinco animais foram encaminhados a um recinto de pré-soltura, onde permanecerão em fase de aclimatação — etapa fundamental para sua adaptação ao ambiente natural. Outros seis indivíduos que já haviam passado por esse processo foram finalmente soltos, em um passo importante para a recuperação da espécie.

“A iniciativa representa um avanço para a preservação do peixe-boi da Amazônia, espécie ameaçada de extinção e símbolo da biodiversidade regional. A soltura destes animais renova a esperança na conservação e reforça a importância do trabalho conjunto entre instituições públicas, comunidades ribeirinhas e centros de pesquisa”, destacou Emin.
Ainda nesta semana, na sexta-feira (18), o Instituto Bicho D’Água lança oficialmente, no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), em Belém, o Projeto de Conservação de Peixes-Boi no Estado do Pará. A iniciativa é financiada pela empresa TGS e executada em parceria com o Ibama, Museu Goeldi, ICMBio e a Universidade Federal do Pará (UFPA), como parte de uma condicionante de licenciamento ambiental.
Com foco na preservação da espécie, o projeto prevê a reabilitação, aclimatação e reintegração de indivíduos resgatados — especialmente filhotes órfãos — ao seu habitat natural, combatendo os riscos de extinção e fortalecendo os esforços de proteção dos ecossistemas amazônicos.
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