O Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) relata que 589 milhões de adultos (com idades entre 20 e 79 anos) vivem atualmente com diabetes — o equivalente a 1 em cada 9 adultos em todo o mundo. A projeção é de que esse número aumente para 853 milhões até 2050. O relatório também afirma que o diabetes foi responsável por 3,4 milhões de mortes em 2024, o que equivale a uma morte a cada nove segundos. Além disso, o diabetes foi responsável por pelo menos US$ 1 trilhão em gastos com saúde, representando um aumento de 338% nos últimos 17 anos. O relatório prevê ainda que os gastos com saúde relacionados ao diabetes continuarão a aumentar, ultrapassando US$ 1,054 trilhão até 2045.
O diabetes é uma epidemia silenciosa, causando morte e sofrimento em uma escala inimaginável. No entanto, para empresas farmacêuticas, seguradoras e operadoras privadas de saúde, representa uma oportunidade de negócio altamente lucrativa. A comercialização da doença está no cerne do capitalismo, particularmente nos modelos de saúde praticados por muitas grandes corporações sediadas nos Estados Unidos e na Europa. A indústria farmacêutica controla o diabetes por meio de tratamento contínuo, mas raramente investe na cura — tratando a doença como se fosse incurável.
No entanto, esse sonho de longa data das corporações capitalistas e seu “negócio da doença” farmacêutico multibilionário está enfrentando uma ruptura. Cientistas chineses descobriram um método para reverter o diabetes tipo 1 e tipo 2 usando terapia com células-tronco baseada na tecnologia de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSC). Essa técnica envolve a reprogramação de células adultas para que se comportem como células-tronco embrionárias. Nesse avanço, pesquisadores chineses usam as próprias células de gordura do paciente para gerar células das ilhotas produtoras de insulina, que são então injetadas sob a bainha do reto abdominal anterior. Uma vez implantadas, essas células começam a regular os níveis de açúcar no sangue naturalmente, produzindo insulina — exatamente como um pâncreas saudável faria. Os testes iniciais conduzidos no Primeiro Hospital Central de Tianjin mostraram resultados notáveis: pacientes com diabetes tipo 1 conseguiram interromper completamente o uso de insulina em setenta e cinco dias, enquanto aqueles com diabetes tipo 2 alcançaram o mesmo resultado em apenas onze semanas. O European Medical Journal descreveu o desenvolvimento como um marco, afirmando: “O sucesso da terapia com células-tronco na China marca um marco no tratamento do diabetes tipo 1“.
A Administração Nacional de Produtos Médicos da China (NMPA) está acelerando a próxima fase de ensaios clínicos, com o objetivo de combater essa epidemia global nos próximos três anos. Com esse avanço, a China está pronta para transformar o setor global de saúde. Isso marca um passo significativo para acabar com a epidemia silenciosa de diabetes e aliviar o sofrimento de milhões de pessoas em todo o mundo. Esse desenvolvimento também representa um grande desafio para as empresas farmacêuticas e os setores de saúde, que buscam lucro e que há muito dependem da demanda contínua por insulina, medicamentos para diabetes e equipamentos médicos relacionados.
A ascensão da tecnologia médica, as inovações na ciência médica e os avanços na pesquisa em saúde na China não são acidentais. São o resultado de decisões políticas deliberadas e investimentos estratégicos da República Popular da China, sob a liderança do Partido Comunista da China. O governo chinês tem aprofundado ativamente a pesquisa em saúde e reformado seu sistema de saúde, o que levou ao desenvolvimento do “Modelo de Integração de Xangai” (SIM). Este modelo promove a eficiência e a sinergia entre iniciativas de saúde pública e serviços médicos orientados por pesquisa. Fundamentalmente, ele se opõe à privatização da saúde e à comercialização da doença. Essas políticas de saúde inovadoras também contribuíram para grandes avanços médicos, incluindo tratamentos para AIDS e obesidade desenvolvidos por cientistas chineses.
Todas as principais universidades chinesas oferecem programas de ciências médicas e relacionadas à saúde, apoiados por institutos e centros de pesquisa dedicados. Esses programas, oferecidos por universidades públicas, baseiam-se no princípio da saúde pública em detrimento do lucro. Em sua essência, está o objetivo de livrar as pessoas de doenças curáveis, preveníveis e fatais. O foco está em usar o conhecimento para empoderar a humanidade e promover a saúde e o bem-estar. Essa missão se alinha à visão mais ampla do governo liderado pelo Partido Comunista Chinês, que prioriza o bem-estar humano, a saúde e a felicidade por meio de políticas públicas baseadas na ciência.
Enquanto o imperialismo — liderado pelos Estados Unidos — continua a fabricar conflitos e a investir pesadamente em armamentos de alta tecnologia para sustentar o estágio mais elevado do capitalismo por meio da violência, da destruição e do controle, a China segue um caminho diferente. Investe em medicamentos que salvam vidas e em tecnologias médicas voltadas para a melhoria da saúde e do bem-estar humanos. Em meio às constantes campanhas de propaganda anti-China, o contraste é gritante. As alternativas são claras: um mundo movido pela guerra e pelo lucro, ou um mundo focado na saúde, na inovação e no bem coletivo.
É impossível ignorar a escala do desenvolvimento centrado nas pessoas na China, onde o Estado e o governo priorizam o bem-estar das massas trabalhadoras. Em contraste, os governos dos Estados Unidos e da Europa Ocidental frequentemente atendem a interesses corporativos, particularmente no setor da saúde, onde o lucro é priorizado em detrimento da saúde pública. Como resultado, as empresas de saúde nesses países prosperam financeiramente — muitas vezes à custa de vidas humanas e do bem-estar.
Portanto, é imperativo expor a hipocrisia arraigada nos sistemas ocidentais — onde o lucro é priorizado em detrimento das pessoas — e, ao mesmo tempo, defender a China e suas inovações impulsionadas pela classe trabalhadora, que promovem a saúde e a felicidade humanas. Em um mundo moldado por modelos de desenvolvimento concorrentes, a abordagem chinesa se apresenta como uma alternativa poderosa, enraizada no bem-estar coletivo, no progresso científico e na dignidade da vida.
Fonte: https://www.asia-pacificresearch.com/china-strikes-diabetes/5632901
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