O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve reunião neste sábado (19.jul.2025) com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O embaixador chegou por volta de 11h20 e saiu às 13h10 do Palácio da Alvorada. A reunião foi para tratar de evento que o presidente participará no Chile, em 21 de julho, sobre “Defesa da Democracia”.
O presidente embarca amanhã (dom.) no final da tarde para Santiago. Participa na 2ª feira (21.jul) de uma cúpula do governo chileno em defesa da democracia. Outros líderes de esquerda também participam:
- Gabriel Boric (Frente Ampla, esquerda), presidente do Chile;
- Gustavo Petro (Colômbia Humana, esquerda), presidente da Colômbia;
- Yamandú Orsi (Frente Ampla, esquerda), presidente do Uruguai;
- Pedro Sánchez (Psoe, centro-esquerda), premiê da Espanha.
Lula estará em um ambiente confortável. Deve falar sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).
Lula disse neste sábado (19.jul.2025) que a decisão dos Estados Unidos de revogar o visto do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes é “inaceitável”.
O petista escreveu em seu perfil no X que a medida anunciada pela Casa Branca é uma tentativa de “intimidação” aos ministros da Suprema Corte brasileira. Declarou que essa é mais uma ação “arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos”.
ENTENDA
A decisão do governo norte-americano se dá no mesmo dia em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de uma operação da PF (Polícia Federal). O ex-presidente foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e foi proibido de se aproximar de embaixadas e de usar redes sociais por ordem de Moraes.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, fez o anúncio em seu perfil no X. Ele acusou Moraes de promover uma “caça às bruxas política” contra Bolsonaro e afirmou que o STF tem criado um “complexo de perseguição e censura” que extrapola as fronteiras do Brasil.
Moraes afirma que Bolsonaro agiu de forma consciente e deliberada para interferir no andamento da ação penal que investiga o núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022, por meio de atos coordenados com Eduardo, que está nos Estados Unidos.