Em Callao, na Grande Lima, Peru, um velório ganhou as manchetes – não pela tristeza, mas por uma performance que faria até o defunto querer levantar e sair correndo. A viúva, que claramente não perdeu tempo choramingando, decidiu homenagear o falecido marido com uma dança sensual que mais parecia ensaio para um clipe de reggaeton.
Vestida de preto (porque, né, luto é chique) e com tênis prateados brilhando mais que sua consideração pelo momento, ela rebolou sem pudor diante de uma foto em tamanho real do pobre coitado que já não está entre nós. Respeito? Parece que ela deixou isso no armário junto com o bom senso.
O mestre de cerimônias, um tal de El Cangri del Callao – porque todo velório precisa de um “hype man”, óbvio –, comandava a bagunça como se fosse um show de talentos mórbido. Ele ainda teve a audácia de convocar os outros enlutados para entrarem na vibe, e pasmem: teve gente aplaudindo e vibrando, como se estivessem numa balada e não num funeral.
A cena, que aconteceu no domingo, dia 13, foi tão absurdamente bizarra que acumulou 4,3 milhões de visualizações. Porque, claro, nada como um “luto” para viralizar nas redes sociais.
Os comentários na internet foram um show à parte. Teve quem, com razão, lembrou que “antigamente, as pessoas choravam em velórios” – chocante, né? Outros, com um gosto duvidoso, elogiaram os movimentos da viúva, como se ela merecesse uma vaga no próximo reality de dança.
E, para coroar, teve até quem brincou que o marido, coitado, estava lá na foto, “rígido” de vergonha alheia, provavelmente implorando para ser enterrado logo e escapar daquele circo.
Constrangedor? Não, querida, isso é eufemismo. O que essa viúva fez foi redefinir o conceito de “despedida inesquecível” – e não no bom sentido.
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