NOVA VACINA INTRANASAL CONTRA COVID É TÃO MORTAL QUANTO AS INJEÇÕES DE MRNA

Uma nova vacina candidata intranasal contra a COVID-19, a CVXGA1, desenvolvida pela CyanVac LLC, recebeu duras críticas de especialistas, apesar de ter se mostrado promissora em seu ensaio clínico de Fase 1. A vacina, que pode ser pulverizada e penetra no corpo através das vias nasais, visa oferecer uma alternativa às vacinas de mRNA injetáveis. No entanto, os cientistas estão levantando preocupações significativas sobre segurança, particularmente em relação ao potencial de disseminação viral e à falta de controles clínicos rigorosos.

  • Preocupações com a segurança e o design do teste da vacina nasal contra a COVID: O teste de Fase 1 da vacina intranasal de mRNA CVXGA1 contra a COVID-19 envolveu apenas 72 participantes, não tinha um grupo de controle não vacinado e usou um design aberto, levando vários especialistas a criticá-lo como cientificamente inadequado para avaliar a segurança e a eficácia.
  • Potencial de eliminação viral gera alarme: pesquisadores alertaram que o CVXGA1, que usa um vetor vivo do vírus parainfluenza, pode causar “eliminação persistente” por meio de secreções nasais, potencialmente expondo indivíduos não vacinados — incluindo populações vulneráveis — a partículas virais geneticamente modificadas.
  • Conflitos de interesse e supervisão limitada sinalizados: O estudo foi totalmente financiado pelo desenvolvedor da vacina CyanVac, com vários pesquisadores empregados ou financeiramente vinculados à empresa e outras grandes empresas farmacêuticas, levantando questões sobre a independência das descobertas.
  • Implicações mais amplas para a administração de vacinas baseadas em genes: especialistas expressaram preocupação de que, se considerada bem-sucedida, a CVXGA1 poderia abrir caminho para o uso generalizado de vacinas inaláveis baseadas em genes, apesar dos riscos não resolvidos em torno da exposição à proteína spike, efeitos de longo prazo e falta de consentimento informado adequado em plataformas de autodisseminação.

Teste de vacina pulverizável contra COVID gera preocupações de segurança sobre eliminação, design do teste e transparência

Os resultados do ensaio de Fase 1 foram publicados recentemente na Science Advances e incluíram 72 participantes com idades entre 12 e 53 anos, divididos em grupos de alta e baixa dose. De acordo com o estudo, o grupo de alta dose apresentou menos casos sintomáticos de COVID-19 e nenhum evento adverso grave ou febre. Os pesquisadores concluíram que a vacina foi bem tolerada e produziu uma resposta imune.

Apesar disso, muitos cientistas questionam a integridade e a segurança do estudo. A ausência de um grupo de controle e o pequeno tamanho da amostra enfraquecem a confiabilidade das conclusões. A Dra. Karina Acevedo Whitehouse, microbiologista da Universidade Autônoma de Querétaro, no México, afirmou que o desenho do estudo não atende aos padrões de referência para avaliação de segurança e eficácia. Ela argumentou que a ausência de um grupo de controle “invalida qualquer interpretação de segurança e eficácia”.

Outra preocupação fundamental é o potencial de disseminação viral. A jornalista investigativa Sonia Elijah e outros especialistas alertaram que o CVXGA1 poderia se espalhar para indivíduos não vacinados por meio de secreções intranasais. A vacina utiliza um vírus vivo e transmissível — o vírus parainfluenza tipo 5 — como vetor de transmissão, o que levanta preocupações sobre sua capacidade de se replicar e se disseminar em ambientes reais. O Dr. Karl Jablonowski, da Children’s Health Defense, afirmou que esse tipo de plataforma representa riscos para populações vulneráveis, como bebês e pessoas imunocomprometidas, devido à sua natureza de autodisseminação.

Especialistas também criticaram o design aberto do estudo, o que significa que tanto os participantes quanto os pesquisadores sabiam quem recebeu a vacina. Isso poderia introduzir viés na avaliação de eventos adversos ou desfechos. Além disso, o estudo monitorou os efeitos colaterais por um período limitado, potencialmente ignorando problemas de saúde graves que poderiam surgir posteriormente.

A falta de dados específicos para adolescentes, avaliações incompletas de detecção de RNA e a ausência de testes de infectividade dos materiais eliminados comprometem ainda mais o rigor científico do estudo, segundo Elijah. Ela enfatizou que, sem testar se a vacina pode ser transmitida a outras pessoas, é impossível conhecer seu impacto total na saúde pública.

Preocupações com conflitos de interesse também surgiram. A CyanVac financiou integralmente o estudo, e muitos dos pesquisadores envolvidos têm vínculos financeiros com a CyanVac ou outros fabricantes de vacinas, como Pfizer, Moderna e AstraZeneca. O Hospital Infantil de Cincinnati, que sediou o estudo, também conduziu testes da vacina da Pfizer para adolescentes, incluindo um envolvendo Maddie de Garay, uma participante que sofreu ferimentos graves. Críticos argumentam que incidentes passados levantam questões sobre transparência e responsabilização.

À medida que o CVXGA1 avança para os ensaios de Fase 2, com planos para recrutar 10.000 participantes, os cientistas pedem maior supervisão, avaliação independente e divulgação completa dos riscos. O futuro das vacinas pulverizáveis baseadas em genes pode depender da segurança e da ética com que essa próxima etapa se desenrola.

Fonte: https://www.newstarget.com/2025-07-14-new-intranasal-covid-vax-likely-just-as-deadly-as-mrna-injections.html

 

 

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