Alckmin se reúne com big techs para debater tarifaço

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), recebeu nesta 2ª feira (21.jul.2025) representantes de empresas de tecnologia. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) montou um comitê interministerial para decidir como agirá quanto à taxação de 50% sobre produtos brasileiros nos EUA.

Para isso, está ouvindo nomes dos setores afetados pelo tarifaço. Estão entre os nomes que participaram do encontro:

  • Nuno Lopes Alves, diretor-geral da Visa ;
  • Gustavo Lage Noman, vice-presidente de Assuntos Governamentais da Visa;
  • Márcia Miya, government affairs manager na Apple;
  • Gustavo Dias, head jurídico e de Relações Institucionais da Expedia na América Latina;
  • Yana Dumaresq, diretora de Políticas Públicas da Meta;
  • Daniel Arbix, diretor jurídico do Google;
  • Igor Luna, consultor jurídico da Câmara Brasileira da Economia Digital.

Leia os integrantes do governo que participaram da reunião nesta 2ª feira (21.jul), além de Geraldo Alckmin:

  • embaixador Maurício Carvalho Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores;
  • Ana Maria Netto, secretária-adjunta de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda;
  • Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Mdic;
  • Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Mdic;
  • Rodrigo Zerbone, secretário-executivo da Camex (Câmara de Comércio Exterior);
  • Pedro Guerra, chefe de Gabinete do Mdic;
  • embaixador Celso de Tarso, diretor da Assessoria Especial Diplomática da Vice-Presidência;
  • Vilma Conceição, chefe da Diretoria de Assuntos Econômicos e Sociais da Vice-Presidência.

As tarifas sobre os produtos brasileiros devem entrar em vigor em 1º de agosto. Segundo apurou o Poder360, Lula reforçou aos ministros a necessidade de diálogo com os empresários e de tentar uma saída negociada com os norte-americanos.

A nova política tarifária dos EUA atinge diretamente a indústria e o agronegócio do Brasil. A Casa Branca argumenta que as tarifas buscam proteger a produção interna norte-americana em setores considerados estratégicos.

O governo brasileiro considera a medida inadequada e estuda retaliações com base na Lei de Reciprocidade Econômica.