O enviado especial norte-americano à Síria, Thomas Barrack, disse nesta 2ª feira (21.jul.2025) que os Estados Unidos “não têm nada a ver com tentar obrigar Israel a fazer nada” em suas operações militares no Oriente Médio.
A declaração se deu como resposta ao pedido do Líbano para que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) assegurasse o fim dos ataques israelenses em território libanês.
A diplomacia norte-americana já pediu que autoridades do Líbano interrompessem a atuação do Hezbollah. Disse que, dessa forma, Israel sairá das regiões ocupadas no sul do país.
“Os Estados Unidos não estão aqui para obrigar Israel a fazer nada. Estamos aqui para usar nossa influência para reunir as partes e chegar a uma conclusão. Os Estados Unidos não têm nada que tentar forçar Israel a fazer algo. Estamos aqui, como já disse inúmeras vezes, para ajudar vocês a chegarem a uma conclusão com seus vizinhos”, afirmou Barrack.
O enviado especial também negou que os EUA aplicarão sanções ao Líbano caso o Hezbollah não seja desarmado. “Não há consequência, não há ameaça, não há imposição. Estamos aqui de forma voluntária, tentando conduzir a uma solução”, disse.
Segundo Barrack, a proposta do atual governo é agir como um “negociador”, e não como um “palpitador” ou uma administração que interfira politicamente em políticas e assuntos estrangeiros.