A passagem do tufão Wipha pelo sul da China no fim de semana provocou cenas de caos, destruição e apreensão em cidades como Zhuhai e Hong Kong. Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostram moradores tentando se manter de pé contra a força do vento enquanto buscavam abrigo nas proximidades do prédio da Ópera de Zhuhai, na província de Guangdong.
O tufão tocou a costa da cidade de Taishan, também em Guangdong, por volta das 17h50 de domingo (20), no horário local (6h50 em Brasília), segundo a emissora estatal chinesa CCTV. No momento do impacto, os ventos chegaram a 30 metros por segundo (equivalente a 108 km/h), acompanhados por chuvas torrenciais.
Em um dos vídeos mais compartilhados nas redes sociais, uma criança chega a ser arrastada e lançada vários metros adiante pela força do vento, evidenciando o perigo enfrentado pelos moradores. Pessoas aparecem se apoiando umas nas outras, tentando resistir às rajadas intensas.
Antes de chegar à China continental, o Wipha já havia causado estragos em Hong Kong. As rajadas de vento ultrapassaram os 167 km/h e mais de 110 mm de chuva caíram em apenas três horas, provocando a queda de árvores e andaimes, cancelamento de voos e o deslocamento de quase 280 pessoas para abrigos emergenciais.
Após tocar a costa chinesa, o Wipha foi rebaixado à categoria de tempestade tropical severa. Ainda assim, as autoridades emitiram alertas para inundações e deslizamentos de terra nas províncias de Guangdong, Guangxi, Hainan e Fujian, com previsão de fortes chuvas até a manhã de terça-feira (22).
Alerta máximo em regiões costeiras
O governo chinês segue em estado de alerta, com equipes de resgate mobilizadas e monitoramento constante de áreas de risco. O Centro Meteorológico Nacional reforçou os avisos de risco de enchentes repentinas e movimentações de terra, especialmente em regiões montanhosas e urbanas vulneráveis.
Com informações de G1 e Metrópoles
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