O executivo de futebol do Clube do Remo, Marcos Braz, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (22), na sala de imprensa do Baenão, para fazer um balanço dos seus primeiros 45 dias à frente do departamento de futebol azulino. Ele chegou ao clube em meio à saída de Sérgio Papellin e assumiu o cargo pouco antes do técnico Daniel Paulista deixar o cargo.
“Cheguei para substituir um profissional que tinha uma forma de trabalhar, nem melhor nem pior que a minha. Dias depois, perdemos a comissão técnica. Mesmo com tudo isso, estamos tentando dar musculatura ao clube. Fui até São Paulo conversar com o António (Oliveira) e sua comissão. Apresentamos o projeto, a grandeza da torcida e os objetivos da temporada. Tivemos êxito nessa conversa e conseguimos trazê-lo”, explicou Braz.
A chegada do técnico António Oliveira, ex-Corinthians, foi um marco nesse início de gestão. Marcos Braz destacou que o treinador entendeu o peso da camisa azulina e o projeto que está em construção no Baenão.
“O Remo disputou a Série B apenas três vezes nos últimos 20 anos. É muito pouco para a grandeza do clube. Nas duas vezes anteriores, subiu e caiu. Esta diretoria está tentando romper com esse histórico. Subimos no ano passado com muita luta, ganhamos o estadual no começo de 2025 e agora enfrentamos uma competição muito diferente das anteriores”, ressaltou.
O executivo também comentou a reação da torcida, que tem demonstrado impaciência nas arquibancadas diante da oscilação da equipe. O Remo é o 5º colocado da Série B com 26 pontos, mas não vence há três rodadas.
“A torcida tem o direito de fazer o que quiser. Cabe a nós trabalhar com seriedade. Dentro do que é possível nesses 45 dias, estamos desenvolvendo um trabalho satisfatório”, pontuou.
Sobre a folha salarial, Marcos Braz evitou revelar valores, mas garantiu que tudo está sendo feito com responsabilidade. Segundo ele, houve um aumento em torno de 10% desde sua chegada.
“Não vou falar em números porque não estou autorizado. Estamos fazendo todas as aquisições com responsabilidade. Temos parcerias com clubes como Santos e Fluminense. Em alguns casos, pagamos salários integralmente, em outros, parcialmente, e em alguns, não pagamos nada. Sempre pensando em melhorar a qualidade do elenco para suportar o campeonato”, completou.
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