Ozzy Osbourne é imortalizado na Amazônia: sapo homenageia o “Príncipe das Trevas”

Foto: Reprodução

Enquanto o mundo lamenta a morte de Ozzy Osbourne, falecido ontem aos 75 anos, um tributo singular ao lendário vocalista do Black Sabbath permanece vivo na floresta amazônica. Em 2014, os biólogos brasileiros Marcelo Sturaro (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e Pedro Peloso (Museu Paraense Emílio Goeldi) batizaram uma nova espécie de perereca como Dendropsophus ozzyi – uma homenagem ao músico cujo legado agora transcende a música para entrar nos anais da ciência.

O sapo que canta como Ozzy

Descoberto no Pará, o D. ozzyi integra um gênero com 88 espécies, mas possui uma característica que o tornou único: os machos emitem chamados ultrassônicos que atingem até 9 quilohertz – um som tão agudo quanto os icônicos vocais do “Príncipe das Trevas”. “A frequência é incomum para anfíbios. Quando ouvimos os cantos, imediatamente lembramos dos gritos do Ozzy em Black Sabbath“, explicou Sturaro.

Além disso, o animal possui glândulas pretas alongadas atrás dos olhos, que lembraram os cientistas dos óculos escuros que Ozzy usava nos palcos. A descrição oficial da espécie foi publicada na revista Zootaxa, incluindo uma dedicatória ao músico: “Pela sua contribuição à música e por inspirar gerações a abraçar o diferente”.

Ozzy brincou sobre a homenagem em 2015: “Finalmente sou imortal – e agora posso pular igual a um sapo depois de tantas drogas!”. Enquanto fãs deixam flores lamentando sua morte, na Amazônia, um pequeno anfíbio continua a cantar – em frequências que só um rei do metal poderia inspirar.

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