Quarta edição do evento terá atividades em Campinas e Peruíbe, parceria com a Casa do Sol e participação de artistas de toda a América Latina
Foto Divulgação
A cidade de Campinas recebe neste mês a estreia da edição latino-americana do Festival CRIE como quem LUTA, que chega à sua 4ª edição com um formato inédito, promovendo shows, oficinas e encontros culturais gratuitos. A abertura será marcada por um show de samba ao ar livre, com entrada franca, reunindo artistas locais e convidados da cena latino-americana.
Entre as novidades do festival deste ano estão a itinerância entre Campinas e Peruíbe (SP), e a parceria com a Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst, que amplia a conexão entre arte, literatura e ativismo social. A programação inclui artistas independentes, coletivos, produtoras culturais e movimentos sociais de países como Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai, fortalecendo a rede de criação artística com identidade latino-americana.
Com foco em processos criativos que dialogam com resistência política, memória e território, o CRIE como quem LUTA se consolida como uma plataforma de intercâmbio entre arte e militância, reunindo linguagens como música, performance, artes visuais, literatura, cinema e debates.
“O festival nasce do desejo de criar juntes, com urgência e afeto, em tempos de ataques à cultura, à diversidade e à democracia. Nesta edição, nos estendemos ao sul do continente para lembrar que nossa luta também é continental, ancestral e coletiva”, afirmam os organizadores.
A abertura, em Campinas, contará com roda de samba e intervenções poéticas na Praça Imprensa Fluminense, e seguirá nos dias seguintes com atividades na Casa do Sol, ocupações culturais, rodas de conversa e apresentações em espaços públicos e comunitários.
A programação completa será divulgada nos próximos dias nas redes sociais do festival e nos canais do Instituto Hilda Hilst.