O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta 5ª feira (24.jul.2025) que o projeto de isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha de R$ 5.000 a R$ 7.000 é “justiça social e fiscal”. Segundo ele, a ideia é tirar de quem come 10 vezes por dia para que os que comem de uma a duas vezes possam comer mais.
O petista citou o trecho do projeto em que o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) propõe ampliar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 7.600..
“Nós mandamos ao Congresso Nacional um projeto de lei que nenhum brasileiro que ganha até R$ 5.000 vai pagar mais imposto de renda neste país. E quem ganha até R$ 7.600 vai ter desconto. E parece que no relatório, o Lira colocou para quem ganha até R$ 7.000 também não pagar”, declarou.
E seguiu: “O que nós queremos? Não descontar das pessoas que ganham menos e cobrar um pouco das pessoas que ganham mais de R$ 1 milhão por ano. Nós estamos apenas fazendo justiça social e fiscal. Nós estamos tirando de quem come 10 vezes por dia para dar para aqueles que só comem uma, duas vezes por dia”.
Esta é a principal pauta do governo petista nas votações do 2º semestre no Congresso Nacional e vai de acordo com os vídeos divulgado pelo PT (Partido dos Trabalhadores) nas últimas semanas, onde pedem a “taxação BBB -bilionários, bancos e bets”.
Lula mencionou também a MP (medida provisória) da reforma do setor elétrico, que amplia o alcance da Tarifa Social de energia elétrica e isenta de imposto os que consomem até 80 kW (quilowatt). Segundo o chefe do Executivo, quem consome até 120 kW só vai pagar a diferença de 80 kW para 120 kW.
“Agora, nós fizemos a isenção da energia para quem consome até 80 kW (quilowatt). Não vai pagar mais nada. E quem consome até 120 kW de energia só vai pagar a diferença de 80 kW a 120 kW. E isso é pouco, porque nós temos que fazer mais para o povo pobre deste país”, disse.
Assista à fala de Lula (2h35min):
VALE DO JEQUITINHONHA
O governo federal anunciou um investimento para áreas de educação, direitos humanos, igualdade racial e desenvolvimento regional. O principal montante será R$ 1,17 bilhão para a construção de 249 escolas voltadas a comunidades indígenas e quilombolas, no âmbito do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além de 22 obras emergenciais dos territórios Yanomami e Ye’Kawana.
O encontro integrou o 1º Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola do Sudeste, reforçando o compromisso do governo com a superação das desigualdades históricas e a promoção de uma educação inclusiva, diversa e territorialmente integrada.
Também foram assinadas portarias que instituem a Política Nacional de Educação Escolar Indígena e a Política Nacional de Educação do Campo, Águas e Florestas, além do lançamento de ações voltadas à valorização dos saberes tradicionais, com destaque para o Programa Escola Nacional Nego Bispo e a criação da moradia estudantil do Campus Quilombo Minas Novas, do IFNMG.