Maranguape tem a maior taxa de violência; leia o ranking

Maranguape (CE) tem a maior taxa de mortes violentas entre cidades com mais de 100 mil habitantes: 79,9 por 100 mil, segundo o Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta 5ª feira (24.jul.2025). Eis a íntegra (PDF – 16 MB)

Outras cidades nordestinas também figuram entre as mais violentas, como Jequié (BA), Juazeiro (BA), Camaçari (BA) e Cabo de Santo Agostinho (PE). No total, as 10 cidades com maiores índices de violência estão todas no Nordeste, sendo 5 na Bahia.

No recorte por Estado, o Amapá aparece no topo com 45,1 mortes violentas por 100 mil habitantes, seguido por Bahia (40,6) e Ceará (37,5). A taxa nacional recuou 5,4%, passando de 21,9 em 2023 para 20,8 em 2024.

Apesar da redução geral, o anuário alerta para “bolsões de extrema violência”, com destaque para disputas entre facções no Nordeste. Também houve aumento nos casos de feminicídio e mortes de crianças.

O estudo ainda aponta queda de 79% nos registros de novas armas desde o fim do governo Jair Bolsonaro (PL), aumento de 6% na população carcerária e crescimento de 6% nos investimentos em segurança pública, que chegaram a R$ 153 bilhões em 2024.

Cidades com mais mortes violentas (taxa por 100 mil habitantes):

  • Maranguape (CE) – 79,9
  • Jequié (BA) – 77,6
  • Juazeiro (BA) – 76,2
  • Camaçari (BA) – 74,8
  • Cabo de Santo Agostinho (PE) – 73,3
  • São Lourenço da Mata (PE) – 73,0
  • Simões Filho (BA) – 71,4
  • Caucaia (CE) – 68,7
  • Maracanaú (CE) – 68,5
  • 10º Feira de Santana (BA) – 65,2
  • 11º Itapipoca (CE) – 63,8
  • 12º Sobral (CE) – 59,9
  • 13º Sorriso (MT) – 59,7
  • 14º Porto Seguro (BA) – 59,7
  • 15º Marituba (PA) – 58,8
  • 16º Teófilo Otoni (MG) – 58,2
  • 17º Santo Antônio de Jesus (BA) – 57,7
  • 18º Santana (AP) – 54,1
  • 19º Ilhéus (BA) – 54,0
  • 20º Salvador (BA) – 52,0

Violência nos Estados em 2024 (taxa por 100 mil habitantes):

  • Amapá – 45,1 (queda de 30,6%)
  • Bahia – 40,6 (queda de 8,4%)
  • Ceará – 37,5 (alta de 10,9%)
  • Pernambuco – 36,2 (queda de 5,4%)
  • Alagoas – 35,4 (queda de 5,7%)
  • Maranhão – 30,4 (alta de 12,1%)
  • Mato Grosso – 29,8 (queda de 3%)
  • Pará – 29,5 (queda de 7,3%)
  • Amazonas – 27,4 (queda de 17,4%)
  • 10º Rondônia – 26,1 (estável, variação de -0,3%)
  • 11º Paraíba – 25,6 (queda de 0,9%)
  • 12º Rio Grande do Norte – 24,2 (queda de 20,3%)
  • 13º Espírito Santo – 23,9 (queda de 11,2%)
  • 14º Sergipe – 22,8 (queda de 24,5%)
  • 15º Rio de Janeiro – 22,1 (queda de 10,8%)
  • 16º Acre – 20,3 (queda de 16,7%)
  • 17º Piauí – 20,3 (queda de 7,3%)
  • 18º Tocantins – 19,8 (queda de 27,9%)
  • 19º Goiás – 18,8 (queda de 16,6%)
  • 20º Mato Grosso do Sul – 18,7 (queda de 10,2%)
  • 21º Roraima – 18,6 (queda de 27,1%)
  • 22º Paraná – 18,4 (queda de 4,7%)
  • 23º Minas Gerais – 15,1 (alta de 5%)
  • 24º Rio Grande do Sul – 15,0 (queda de 14,9%)
  • 25º Distrito Federal – 8,9 (queda de 14,9%)
  • 26º Santa Catarina – 8,5 (estável)
  • 27º São Paulo – 8,2 (alta de 7,5%)