Eduardo é usado para justificar incompetência do governo, diz Flávio

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que “quem atrapalha o Brasil” é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e “sua turma”. A declaração é em resposta à fala de Haddad, na 5ª feira (24.jul.2025), de que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atua para dificultar as negociações com os Estados Unidos sobre a tarifa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump (Partido Republicano) sobre produtos brasileiros.

Curioso como o deputado irrelevante, o fritador de hambúrguer, agora, é usado como desculpa para a incompetência do Haddad e do Lula”, afirmou Flávio em vídeo publicado na 5ª feira (24.jul.2025) em seu perfil no X.

O senador declarou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “recordista em criação de taxas e aumento de impostos que massacram o trabalhador brasileiro”. 

Flávio declarou: “É vergonhosa essa confissão pública do governo Lula de que não consegue ter acesso à Casa Branca. Isso diz muito sobre a tragédia que é a política externa de Lula, que é convidado para posse do ditador do Irã, mas não consegue falar com o presidente da maior democracia do mundo. Se o Haddad quiser, eu posso passar o contato do Eduardo Bolsonaro para resolver”. 

O congressista disse que queria “deixar uma dica” para o governo Lula: “A solução do problema está aqui, está no Brasil”. Ele defendeu a aprovação de uma anistia para os condenados pelo 8 de Janeiro e uma eleição em que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), esteja entre os candidatos ao Planalto. 

Assista ao vídeo publicado por Flávio Bolsonaro (1min08s):

Na 5ª feira (24.jul), Haddad pediu uma atuação dos governadores de direita para interromper a militância de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Ele afirmou que há uma “força política interna” que impede as negociações comerciais com as autoridades norte-americanas.

Segundo Haddad, a família Bolsonaro está “obstruindo” o canal de comunicação com o Brasil.

O ministro disse que o governo brasileiro ainda está “tentando” uma interlocução com os EUA. “Há brasileiros ligados ao ex-presidente Bolsonaro que estão lá atuando para que as conversas e negociações não tenham início”, declarou.


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