O futebol brasileiro, que sempre viveu de emoção, técnica e paixão, está sendo desmontado por uma tecnologia que prometia justiça, mas tem entregado escândalo: o tal do VAR. E o clube que mais vem pagando a conta dessa lambança na Série B atende por um nome de peso na história do futebol nacional — Paysandu Sport Club.
A cada rodada, o torcedor bicolor assiste, estarrecido, a mais um capítulo da saga de erros que se acumulam contra o Papão. O VAR, em vez de corrigir falhas de arbitragem, virou instrumento de distorção e interferência grotesca. Já não se trata de um ou outro lance duvidoso. É uma sequência repetitiva de decisões que ferem o bom senso, o regulamento e, acima de tudo, a dignidade esportiva.
Os árbitros de campo, por sua vez, perderam a autonomia. Viraram meros fantoches com apito na boca. Covardes diante da tela. Recebem o chamado do árbitro de vídeo e, mesmo quando estão próximos da jogada e têm convicção do que viram, sucumbem à “ordem superior”. A autoridade foi trocada pela submissão. E quem paga o preço é o Paysandu, vítima de interpretações cada vez mais suspeitas e parciais.
A torcida já não aguenta mais. Contra o Amazonas, o que se viu foi mais um festival de distorções: expulsão questionável, critérios diferentes para cartões, lances ignorados, a condução do jogo contaminada. Tudo isso diante de um time que luta com bravura para se manter entre os protagonistas da competição, mesmo enfrentando adversários dentro e fora das quatro linhas.
Agora, o próximo desafio será nesta segunda-feira, dia 28, na Curuzu, contra o Athletic (MG). E o torcedor bicolor se pergunta com justa desconfiança: o que mais vão inventar? Que nova aberração será patrocinada pelo VAR contra o Papão? Será que, enfim, o sistema tomará vergonha na cara e cumprirá sua função sem interferir de forma suspeita e tendenciosa?
A revolta é legítima. A cobrança é urgente. O VAR deveria ser ferramenta de transparência, mas no caso do Paysandu tem agido como vilão silencioso, operando nos bastidores e manchando o espírito do jogo. A direção do clube precisa tomar posição firme, exigir respeito, recorrer às instâncias superiores.
O que está em jogo vai além de pontos na tabela — trata-se da credibilidade da competição.
O Paysandu merece respeito. E o futebol também.
A conferir, mais uma vez, se o VAR deixará o futebol jogar. Ou se seguirá apitando contra o Papão.
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