Capoeira Angola é celebrada em roda aberta no Espaço Arte Africana, em Campinas

Atividade gratuita ocorre na quarta-feira (31), às 19h30, e convida o público a vivenciar uma das mais potentes expressões da cultura afro-brasileira

Por Sandra Venancio – Foto Divulgação/Carlos Soares

Na próxima quarta-feira, 31 de julho, às 19h30, o Ponto de Cultura Espaço Arte Africana promove uma roda de Capoeira Angola aberta ao público em Campinas. Gratuito e para todas as idades, o evento busca valorizar a ancestralidade, o movimento e a resistência por meio de uma das mais simbólicas manifestações da cultura afro-brasileira.

Clique aqui para fazer parte da comunidade do Jornal Local de Campinas no WhatsApp e receber notícias em primeira mão.

Coordenada pelo professor Tartaruga e supervisionada pelo Mestre Fernando, a roda de Capoeira Angola vai além da prática corporal. Ela propõe um mergulho nas raízes africanas da cultura brasileira, reunindo música, dança, luta e filosofia em um só espaço de convivência. A atividade faz parte das ações do ponto de cultura que visa democratizar o acesso à arte e fortalecer a identidade negra na cidade.

Reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira Angola é mais que uma expressão artística: é um símbolo de resistência e sabedoria popular. O evento no Espaço Arte Africana busca resgatar essa memória coletiva e criar uma oportunidade de partilha intergeracional, acolhendo crianças, jovens e adultos num ambiente de respeito, escuta e aprendizado.

O convite para participar ou assistir à prática da capoeira valoriza as raízes culturais brasileiras. Foto Carlos Soares

Além de fortalecer os laços da comunidade com suas raízes africanas, a roda integra uma série de ações que os pontos de cultura vêm promovendo para ampliar o reconhecimento e a valorização da herança cultural afro-brasileira.

A proposta reafirma o papel da Capoeira como instrumento de transformação social, enquanto celebra a beleza de sua ancestralidade viva, que atravessa gerações e permanece pulsante nos corpos e nos tambores que compõem essa arte-luta.