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O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), enviou à Câmara Municipal um projeto de lei que abre caminho para um verdadeiro “trem da alegria” na administração municipal. A proposta prevê a redução de 50% para 25% no número de servidores efetivos ocupando cargos de comissão, abrindo espaço para que aliados políticos e apadrinhados assumam funções estratégicas na gestão.
A medida, que afeta diretamente a profissionalização do serviço público, foi elaborada sem qualquer diálogo com a sociedade ou com os próprios servidores de carreira. Na prática, a mudança amplia a margem para nomeações baseadas em interesses políticos, e não em competência técnica e eficiência, comprometendo a qualidade e a continuidade das políticas públicas.
Para observadores atentos, a manobra pode estar ligada à tentativa de Igor Normando de ampliar sua rede de apoio diante da alta rejeição registrada já no início de mandato. A substituição de servidores concursados por indicados políticos enfraquece a estrutura administrativa e tende a gerar instabilidade nas áreas essenciais da Prefeitura.
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