O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu a aliados que pode ter um nome do MDB como vice em 2026. A condição, no entanto, seria o atual vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) abrir mão da disputa de bom grado. A informação é da jornalista Tainá Falcão, da CNN Brasil.
Lula tem feito uma rodada de encontros com partidos da base para alinhar expectativas sobre o segundo semestre no legislativo e ouvi-los sobre a próxima eleição.
A possibilidade de uma chapa PT-MDB foi discutida durante reunião reservada aos ministros Renan Filho (Transportes), Simone Tebet (Planejamento) e o paraense Jader Filho (Cidades). Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) também participaram.
Lula ouviu de ministros que com o vice emedebista, seria mais fácil conquistar o apoio majoritário na convenção nacional do MDB, no próximo ano. Apesar de admitirem dificuldade em aglutinar no palanque de Lula, apoio em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Uma ala do governo defende que o atual vice-presidente dispute o governo de São Paulo ou mesmo uma vaga no Senado, para reforçar o palanque de Lula no estado. Alckmin, no entanto, já manifestou a intenção de permanecer no Planalto, não descartando a possibilidade sugerida.
Em 2022, 11 diretórios do MDB apoiaram Lula nas eleições, a despeito da candidatura da até então senadora Simone Tebet (MDB/MS).
A cúpula nacional do MDB tem o governador Helder Barbalho como um dos favoritos a provável vice na chapa de Lula. Segundo informações, o sucesso da COP-30 pode ser o grande trunfo de Helder, que vê os ministros Renan Filho e Simone Tebet como “adversários” no objetivo dentro do partido.
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