Evento sísmico ocorreu suspeitamente perto da base naval mais crítica da Rússia.
Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu a Península de Kamchatka, na Rússia, na terça-feira, levando alguns a especularem se o evento foi causado por uma arma meteorológica ou um teste nuclear russo, já que o epicentro do terremoto foi perto da base de submarinos nucleares da Rússia em Vilyuchinsk.
O maior terremoto está empatado em 6º lugar na história registrada.
Em um artigo da Newsweek de 2024, a base de Vilyuchinsk foi descrita como abrigando as “armas mais devastadoras” da Frota Russa do Pacífico.
O comandante-chefe da Marinha Russa, almirante Aleksandr Moiseyev, disse na época que a divisão utilizava “os sistemas mais complexos criados pela humanidade”, incluindo as “armas mais poderosas e devastadoras” do arsenal da Rússia.
De acordo com o Kiev Post, “Vilyuchinsk serve como o único porto oriental da Rússia equipado para dar suporte à implantação e manutenção de submarinos nucleares da classe Borei, que são armados com mísseis balísticos intercontinentais RSM-56 Bulava”.
A proximidade da base ao epicentro do terremoto, que teria sido de cerca de 120 quilômetros de distância, fez com que alguns meios de comunicação questionassem se a base crítica de submarinos nucleares russos foi danificada ou não.
As autoridades russas ainda não confirmaram nenhum dano, mas dados sismológicos indicam que Vilyuchinsk estava dentro da zona de impacto tanto do choque sísmico quanto da atividade de tsunami que atingiu a Península de Kamchatka.
Com as armas nucleares na região, há um potencial de que uma explosão nuclear acidental ou intencional poderia ter desencadeado o terremoto visto em 2017 na Coreia do Norte, onde testes de bombas nucleares supostamente “provocaram tremores secundários ao longo de um período de oito meses”, de acordo com o periódico Seismological Research Letters.
Há também a possibilidade de que uma arma meteorológica clandestina tenha sido lançada, já que o presidente Trump recentemente deu à Rússia dez dias para vir à mesa de negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia, e ele anteriormente fez um aviso ameaçador ao mundo de que os EUA têm “armamento que ninguém tem ideia do que é e é a arma mais poderosa do mundo…”
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