Complexo Minerário de Carajás celebra 40 anos de operação com foco em um futuro sustentável

Complexo Minerário de Carajás celebra 40 anos de operação com foco em um futuro sustentável

Complexo Minerário de Carajás celebra 40 anos de operação com foco em um futuro sustentável

Geólogo Breno dos Santos Descobrindo Minério de Ferro na Região de Carajás | Foto: Reprodução


Complexo Minerário de Carajás: marco da mineração brasileira

O Complexo Minerário de Carajás, localizado no sudeste do Pará, celebra 40 anos de atividades. Desde sua inauguração em 1985, o empreendimento reposicionou o Brasil como um dos principais exportadores mundiais de minério de ferro de alta qualidade. Atualmente, a região abriga uma das maiores minas a céu aberto do planeta e é reconhecida por iniciativas de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável.

Uma descoberta que mudou a história

A história de Carajás começou em 1967, quando o geólogo Breno Augusto dos Santos, durante uma missão da empresa US Steel, identificou ricos depósitos de minério de ferro na Serra dos Carajás. Esse achado transformou a região e impulsionou o setor mineral brasileiro ao reconhecimento global. Décadas depois, em 21 de outubro de 2024, Breno concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Arara Azul FM, no programa Arara News, relembrando os momentos decisivos de sua carreira e a importância estratégica da província mineral para o país.

Na entrevista, transmitida ao vivo, o geólogo também reforçou a necessidade de conciliar o desenvolvimento mineral com a preservação ambiental e a responsabilidade social. A gravação está disponível para quem não pôde acompanhar ao vivo, oferecendo uma visão inspiradora sobre o legado de Breno e seu impacto na geologia e na economia brasileira.

Acompanhe abaixo a entrevista completa com o geólogo Breno Augusto dos Santos 🎙👇

Complexo Minerário integrada à conservação

Atualmente operado pela Vale, o complexo ocupa cerca de 3% do Mosaico de Carajás um conjunto de seis unidades de conservação que somam 800 mil hectares de floresta amazônica preservada. Essa proteção, por sua vez, é fruto de um modelo de mineração que alia exploração mineral à responsabilidade ambiental, com o suporte do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Transição energética e novas fronteiras minerais

Além disso, a Vale investe na ampliação da oferta de cobre e na exploração de minerais estratégicos para a transição energética global. Nesse sentido, com o Programa Novo Carajás, lançado em 2024, a empresa busca reduzir emissões e adotar rotas produtivas mais eficientes e sustentáveis na cadeia do aço.

Eficiência industrial e metas climáticas

Como resultado de seu elevado teor de ferro, o minério extraído em Carajás proporciona maior rendimento nos altos-fornos, o que, por sua vez, contribui para uma siderurgia com menor impacto ambiental. Sendo assim, a companhia planeja reduzir em 15% as emissões da cadeia siderúrgica até 2035.

Desenvolvimento regional e bioeconomia

Logo, ao unir operação mineral, conservação da floresta e inclusão social, Carajás também se destaca como centro de pesquisa científica, ecoturismo e bioeconomia. Além disso, projetos voltados à produção sustentável de cacau, mel e pimenta-do-reino fortalecem a agricultura familiar e, consequentemente, diversificam a economia regional, com foco na geração de renda e preservação ambiental.

Um modelo de mineração para o futuro

Quatro décadas após sua implantação, portanto, o Complexo de Carajás ainda mantém sua relevância estratégica para o setor mineral e para o Brasil, tornando-se um exemplo de equilíbrio entre mineração responsável e proteção do patrimônio natural da Amazônia.

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