O fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, foi acusado de agressão sexual e lavagem de dinheiro por meio da organização, após uma investigação interna que expôs má gestão e conduta imprópria.
A investigação, liderada pelo escritório de advocacia suíço Homburger e desencadeada por denúncias de abril, revelou os supostos abusos de Schwab, incluindo transações financeiras antiéticas e impropriedades pessoais, o que levou à sua transferência para um cargo não executivo em 2024, antes de sua saída definitiva. Schwab nega as acusações, mas o escândalo abalou o Fórum Econômico Mundial, levantando questões sobre a responsabilização em círculos de elite há muito protegidos do escrutínio.
O Naturalnews.com relata: A investigação expôs má gestão financeira desenfreada, má conduta no local de trabalho e alegações de assédio sexual durante suas décadas de liderança na influente organização. Em particular, os investigadores descobriram mais de US$ 1,1 milhão em despesas questionáveis.
Essas despesas incluem passagens aéreas de primeira classe para Hilde, esposa de Schwab, apesar de ela não ter nenhum papel formal em viagens de negócios do Fórum Econômico Mundial. Presentes de luxo não autorizados, como abotoaduras Tiffany, jogos de chá russos e casacos de pele, também foram descobertos. Os investigadores também identificaram 14 massagens em hotéis cobradas do Fórum Econômico Mundial, metade das quais Schwab posteriormente reembolsou preliminarmente.
Sua conduta se estendeu a e-mails perturbadores, incluindo uma mensagem enviada tarde da noite em 2020 para uma executiva: “Você sente que estou pensando em você?” Schwab defendeu como paternal na intenção quando pressionado.
As conclusões retratam o Fórum Econômico Mundial como um feudo pessoal de Schwab, com pouca supervisão por parte dos administradores. Os funcionários descreveram uma cultura de intimidação, na qual funcionárias eram afastadas se estivessem grávidas ou tivessem mais de 40 anos.
Governança questionável: Fórum Econômico Mundial abalado por escândalo
A investigação interna também revelou como Schwab supostamente interveio em pesquisas para manipular o prestigiado Relatório de Competitividade Global (GCR) do Fórum Econômico Mundial. Um denunciante revelou que pressionou analistas a minimizar a ascensão do Reino Unido na classificação após o Brexit.
Eles também revelaram ter sido pressionados por Schwab para suprimir a baixa classificação da Índia no GCR de 2017, temendo que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, boicotasse Davos. O GCR foi posteriormente descontinuado depois que Schwab compartilhou rascunhos confidenciais com uma autoridade árabe que se opôs à classificação do país.
Historicamente, o Fórum Econômico Mundial – fundado em 1971 – defendia a governança e a inclusão, o que tornou essas revelações particularmente prejudiciais. A organização, famosa por suas cúpulas de elite, agora enfrenta um cisma entre seus curadores e seu líder deposto, que apresentou uma queixa criminal contra os acusadores em Genebra.
As autoridades da Suíça, país de origem do Fórum Econômico Mundial, estão analisando as alegações, com potencial de encaminhamento a promotores. Enquanto o Fórum Econômico Mundial busca salvar sua reputação, o escândalo ressalta uma crise mais ampla de responsabilização entre instituições que pregam a transparência – enquanto operam nas sombras.
“Mesmo que eu não faça mais parte dele, espero profundamente que o [FEM] continue sendo um construtor de pontes confiável em um mundo dividido”, disse Schwab em um comunicado. Para uma organização construída com base na formulação de normas globais, a ironia é gritante. Seu próprio fundador é acusado de violá-las.
Fonte: https://thepeoplesvoice.tv/klaus-schwab-accused-of-sexual-assault-and-money-laundering-via-wef/
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