Produção industrial sobe 0,1% em junho, diz IBGE

A produção industrial sobe 0,1%% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. Apesar de ser praticamente estabilidade, o resultado reverte tendência de queda dos 2 meses anteriores. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta 6ª feira (1º.ago.2025). Eis a íntegra da publicação (PDF – 1 MB).

A produção industrial do Brasil cresceu 1,2% no acumulado do ano e avançou 2,4% em 12 meses.

Segundo o IBGE, houve o predomínio de taxas positivas em duas das 4 grandes categorias econômicas e 17 dos 25 ramos industriais pesquisados.

Entre as atividades, a influência positiva mais importante veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,4%), que voltou a crescer após recuar 4,0% em maio de 2025, interrompendo 2 meses consecutivos de expansão, período em que acumulou ganho de 4,2%.

Destaques positivos também para as atividades:

  • metalurgia (1,4%);
  • celulose, papel e produtos de papel (1,6%);
  • produtos de borracha e de material plástico (1,4%);
  • outros equipamentos de transporte (3,2%);
  • produtos químicos (0,6%);
  • produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,7%);
  • impressão e reprodução de gravações (6,6%).

Entre as oito atividades que recuaram, indústrias extrativas (-1,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,3%) e produtos alimentícios (-1,9%) exerceram os principais impactos negativos. A primeira interrompeu quatro meses seguidos de crescimento, período em que acumulou expansão de 9,3%; a segunda acumulou perda de 9,1% em três meses consecutivos de taxas negativas; e a última marcou o quarto mês seguido de queda, período em que acumulou recuo de 3,6%.

Outros destaques negativos foram:

  • bebidas (-2,6%);
  • artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-4,0%);
  • máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,7%).

Ao considerar as 4 grandes categorias econômicas, em junho em relação a maio houve alta em 2 e queda em 2:

  • bens de consumo duráveis (0,2%);
  • bens de capital (1,2%);
  • bens de consumo semi e não duráveis (-1,2%)
  • bens intermediários (-0,1%)