Jovem mata a própria mãe com duas facas em Florianópolis e espera a polícia: “Fui eu”

Florianópolis — Um crime brutal chocou moradores da capital catarinense na manhã deste sábado (2). Davi Sulzbacher Gonçalves, de 23 anos, foi preso em flagrante após matar a própria mãe, Lisete Sulzbacher, de 60 anos, dentro da casa onde viviam. Após o assassinato, ele permaneceu no local e aguardou a chegada da Polícia Militar. Ao ser abordado, confessou friamente: “Fui eu”.

O crime ocorreu por volta das 6h. Davi teria acordado decidido a cometer o homicídio. Ele foi até o quarto da mãe, usou o pretexto de tomar banho para se aproximar e, em seguida, pegou uma faca na cozinha e iniciou o ataque. A vítima ainda estava acordada quando foi surpreendida pelos primeiros golpes.

Durante a agressão, a primeira faca quebrou. Davi então foi até a cozinha, pegou uma segunda lâmina e continuou o ataque com mais violência. Em seguida, largou a arma, sentou-se e ligou para o número de emergência, relatando o que havia feito.

Suspeito alegou manipulação psicológica por parte da mãe

Ao ser detido, o jovem estava lúcido, calmo e coberto de vestígios de sangue. Em depoimento inicial à polícia, Davi afirmou que cometeu o crime porque se sentia controlado psicologicamente pela mãe. Ele também declarou que acredita ter sido drogado por ela antes de ser levado ao psicólogo, o que, segundo ele, resultou em um diagnóstico de autismo que considera falso.

Ainda de acordo com a apuração, Davi teria dito que, desta vez, ele assumiu o controle e executou um plano que vinha amadurecendo.

Cena do crime chocou até policiais experientes

A residência foi isolada para a realização da perícia técnica. O corpo de Lisete Sulzbacher foi recolhido pela Polícia Científica e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). De acordo com os peritos, a brutalidade do crime chamou atenção até dos agentes mais experientes.

Davi Gonçalves foi levado à Delegacia da Capital, onde foi autuado por feminicídio. A Polícia Civil investiga agora se o autor do crime apresenta algum histórico de transtornos mentais ou se o assassinato foi fruto de um planejamento frio e consciente.

O caso levanta uma série de questionamentos sobre saúde mental, dinâmicas familiares e os sinais ignorados antes de tragédias como essa.

Com informações de Jornal Razão

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