UM BURACO NA MEMÓRIA DE ROTHSCHILD NO RIO – ORIGENS DO ALARMISMO CLIMÁTICO

Foi talvez o acontecimento mais significativo de sua vida. No entanto, o discurso que lançou a campanha mundial contra o dióxido de carbono, supostamente para salvar o planeta do aquecimento global, está ausente das memórias do orador. E seu eloquente apelo à ação, na Cúpula da Terra no Rio de Janeiro em 1992, parece ter sido banido pelo YouTube e “removido” pelo Google.

Líderes mundiais se reúnem para a cúpula da CNUMAD, Rio de Janeiro 1992 Fonte: https://off-guardian.org/2025/07/17/a-memory-hole-for-rothschild-in-rio/

O que há para esconder?

Edmund de Rothschild, falecido em 2009, é um caso incomum para sua família por ter uma autobiografia publicada (A Gilt-Edged Life, 1998). Nascido em 1916, quando menino, pescava nos lagos de Gunnersbury, a mansão em Middlesex. Naquela época, o entorno havia mudado de campos de trigo para uma expansão residencial, e quando o avô de Edmund, Leo, morreu em 1917 e a propriedade passou para seu pai, Lionel, este último concordou em vender a casa e a propriedade para os conselhos municipais de Acton e Ealing. Em 1926, a casa foi reaberta como um parque público e museu, tendo os Rothschild construído novas mansões em Buckinghamshire.

O problema das memórias é a seletividade do escritor, omitindo incidentes, discussões e casos extraconjugais embaraçosos. A oligarquia, especialmente um banqueiro globalista como Edmund de Rothschild, tem mais a esconder. Ele se apresenta no livro como um homem altamente culto e apaixonado pela horticultura.

Em 1975, quando Edmund de Rothschild se aposentou do banco NM Rothschild, ele participou de uma conferência da World Wilderness Leadership (em conjunto com as Nações Unidas) no Colorado.“Também tenho me interessado por problemas ambientais mais amplos, em particular o controle da poluição”, escreveu ele.

Fora isso, seu envolvimento na campanha contra a crise climática está ausente do livro. Não é estranho para um ambientalista?

O capítulo final (‘Reta Final’) sugere um cavalheiro estimado retirando-se para sua casa e jardim, ocasionalmente participando de cerimônias. De fato, ele causou maior impacto na casa dos setenta e oitenta anos.

No  Quarto Congresso Mundial de Natureza Selvagem, em 1987, ele afirmou que o dióxido de carbono é a causa do aquecimento global e que seriam necessários fundos vultosos para amenizar os efeitos. Por esse motivo, sugeriu o Banco Mundial de Conservação. O dinheiro do Fundo Monetário Internacional seria emprestado aos países mais pobres, sob a garantia dos governos ocidentais. O banco designaria áreas selvagens com riquezas minerais como garantia.

De Rothschild conseguiu que esse enorme esquema financeiro e territorial fosse adotado como política das Nações Unidas por meio de seu contato com Maurice Strong, figura fundadora do catastrofismo climático, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Cúpula da Terra). Seu discurso foi posteriormente divulgado por George Hunt, um empresário ambiental que ficou horrorizado ao ver a cúpula dominada por bilionários do setor bancário global.

Strong apresentou Edmund de Rothschild no Rio de Janeiro:

Não há pessoa melhor para nos liderar neste diálogo, entre as forças do crescimento e do desenvolvimento, de um lado, e a conservação e a ecologia, de outro, do que o Sr. Edmund de Rothschild. Conheço o Sr. de Rothschild há muitos anos. Conheço-o como um dos grandes líderes financeiros e industriais do nosso planeta. Um dos mais inovadores! Ele sempre esteve na vanguarda. Sempre esteve disposto a enxergar as questões mais amplas, os projetos mais amplos de desenvolvimento econômico… Portanto, não há pessoa melhor. Ele personifica em sua própria vida essa síntese positiva entre meio ambiente e conservação, de um lado, e economia, de outro. E estou muito feliz por ter esta oportunidade de apresentar a vocês o Edmund de Rothschild.

O discurso que se seguiu parece banal hoje para qualquer pessoa atenta aos motivos misantrópicos do alarme climático. Havia ideias absurdas, como usar dióxido de carbono como gelo seco para manter os Polos Norte e Sul congelados. Mais importante ainda, De Rothschild disse aos líderes nacionais reunidos que eles seriam amaldiçoados para sempre se não agissem – e isso significava aprovar o estatuto necessário para seu banco de conservação.

A flagrante apropriação de terras não foi contestada pelos presidentes e primeiros-ministros reunidos. A partir de então, os governos democráticos foram substituídos por tratados internacionais.

De Rothschild prometeu um segundo Plano Marshall para o alívio da dívida do Terceiro Mundo. Seu banco competiu com a China e a Arábia Saudita para comprar vastas áreas de terras agrícolas em países em desenvolvimento. Agora, os globalistas estão reorganizando a agricultura em grande escala, minando os meios de subsistência e contribuindo para a imigração em massa para o Ocidente.

A nova ordem mundial, planejada durante décadas pelas principais dinastias bancárias e outras anônimas, só poderia ser criada destruindo a cultura e a economia existentes. A família Rothschild tem sido instrumental como financiadora desse tumulto prescrito.

Em 1994, Edmund de Rothschild compareceu  “ao 250º aniversário do nascimento do meu tataravô Mayer Amschel Rothschild, banqueiro de Frankfurt e pai de NM Rothschild e seus quatro irmãos. As autoridades da cidade de Frankfurt decidiram que, para celebrar os aniversários, gostariam de homenagear os Rothschild e, consequentemente, quase cem membros da família ali reunidos”.

Curiosamente, Frankfurt não foi apenas o berço do sistema bancário global, mas também da engenharia social radical. A expressão “Marxismo Cultural” (que significa a mudança da Escola de Frankfurt da ênfase de Karl Marx na revolução econômica para um ataque gradual à cultura) é tão proibida quanto os Rothschild no discurso contemporâneo e histórico.

Considere o livro  Quem Governa o Mundo?  (2016), do famoso professor neomarxista Noam Chomsky. Aclamado na capa como  “o maior intelectual público do mundo”  (Guardian), e com Owen Jones o chamando de “um gigante”, Chomsky é considerado uma autoridade em como o mundo é realmente governado, e por quem. Uma rápida olhada no índice, no entanto, indica alguns pontos cegos.

Quantas entradas você acha que um livro assim teria para o seguinte?

  • Os Rockefellers
  • Klaus Schwab e o Fórum Econômico Mundial
  • BlackRock, Vanguard, State Street
  • Os Rothschilds
  • Bill Gates
  • George Soros

A resposta é Net Zero!

O único financiador encontrado na minha busca no índice foi o Goldman Sachs, mas isso foi apenas um detalhe escondido no texto. Então, quem Chomsky acredita que detém as rédeas do poder?

Ele justificadamente aponta o dedo para o capitalismo corporativo ganancioso e para o governo dos EUA pelos abusos cometidos interna e externamente, ao mesmo tempo em que critica os populistas de extrema direita. Mas ele não consegue enxergar a crise climática como um golpe de redistribuição massiva de riqueza das classes baixa e média para a elite predatória.

O dinheiro faz o mundo girar, e o legado de Edmund de Rothschild é a monetização e o racionamento de todos os recursos, do combustível à água. Por que Chomsky ignoraria os Rothschilds e os Rockefellers? Talvez tenha sido uma edição de editor. Observe, no entanto, que Chomsky recomendou a prisão de qualquer pessoa que recusasse a vacina contra a Covid-19.

A razão para a censura do YouTube, a duvidosa modéstia de Edmund de Rothschild e o fato de Chomsky não ter percebido o problema é que os poderosos não querem que saibamos muito.

Portanto, não são apenas opiniões contrárias e verdades que são suprimidas, mas também as declarações de pessoas poderosas, se elas revelarem os motivos misantrópicos do alarme climático.

 

Fonte: https://tapnewswire.com/2025/07/21/a-memory-hole-for-rothschild-in-rio-origins-of-climate-alarmism/

 

 

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