De julho de 2024 para julho de 2025 houve uma queda de 56,8% nos focos de calor e de 61% nas áreas queimadas no país. Ao todo, foram 9.713 focos de incêndio em julho deste ano, contra 22.487 no mesmo mês de 2024. Em relação à área queimada, caiu de 1,8 milhão de hectares para cerca de 726 mil hectares no período analisado.
Os dados foram divulgados nesta 5ª feira (7.ago.2025) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com base em dados do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pelo Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Dos 6 biomas, 5 apresentaram redução nos indicadores. Foram eles:
- Pantanal – só 39 focos de calor foram detectados em julho de 2025. Representa uma queda de 96,8%. Já a área queimada neste bioma diminuiu 99,2%, passando de mais de 170 mil hectares para 1,4 mil hectares;
- Amazônia – a redução nos focos de calor atingiu 80,9% no 1º semestre deste ano. A área queimada no bioma caiu 89,9%, de 782 mil hectares em 2024 para 79 mil hectares em 2025;
- Cerrado – a redução foi de 28,9% nos focos de calor e 28,1% na área queimada;
- Pampa – apresentou recuo de 15,9% nos focos de calor. A área queimada nesse bioma diminuiu 12,8%, passando de 546 hectares para 476 hectares;
- Mata Atlântica – a redução dos focos de calor foi de 19,3% e a de áreas queimadas foi de 76,4%.
A Caatinga foi o único bioma que apresentou aumento nos indicadores. Os focos de calor nessa região subiram de 542 em julho de 2024 para 715 no mesmo período de 2025 (aumento de 31,92%). As áreas queimadas aumentaram de 10.262 hectares para 14.700 hectares (alta de 43,24%).