A ex-faxineira Svetlana Krivonogikh, de 50 anos, voltou aos holofotes da imprensa internacional após sua filha, Elizaveta Krivonogikh, de 22, fazer duras críticas ao presidente russo Vladimir Putin nas redes sociais. Apontada como a “filha secreta” do líder do Kremlin, Elizaveta seria fruto de um relacionamento extraconjugal entre Putin e Svetlana, revelado em 2020 por uma investigação do site russo “Proekt”. A história também foi repercutida pelo portal Extra.globo, que trouxe detalhes sobre a ascensão de Svetlana, sua fortuna milionária e os recentes posicionamentos da filha contra a guerra na Ucrânia. Esta matéria também foi publicada pelo portal Extra.Globo.
A polêmica teve novo capítulo na última semana, quando Elizaveta, em publicação no Telegram, acusou Putin de “destruir sua vida” e ser responsável por “matar milhões”, numa referência interpretada como crítica direta à guerra na Ucrânia e ao autoritarismo do regime russo.
Segundo a investigação do site Proekt, o relacionamento entre Vladimir Putin e Svetlana Krivonogikh teria começado no fim dos anos 1990, quando ela ainda vivia em um apartamento comunitário e trabalhava como faxineira no Kremlin. À época, Putin era casado com Lyudmila Shkrebneva, com quem manteve um casamento por três décadas.
Apesar de Putin nunca ter confirmado publicamente a paternidade de Elizaveta, a apuração da Proekt aponta que o súbito enriquecimento de Svetlana após o nascimento da filha, somado à semelhança física entre Elizaveta e o presidente, são fortes indícios que sustentam a tese da filiação.
Aos 50 anos, Svetlana é hoje uma das mulheres mais ricas da Rússia. Segundo o jornal britânico The Sun, sua fortuna é estimada em mais de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 550 milhões). Ela detém participação no Rossiya Bank, instituição sancionada por países ocidentais, e possui um império imobiliário em cidades como Moscou, São Petersburgo e Sochi. Além disso, é dona do Leningrad Centre, uma boate erótica de luxo em São Petersburgo, e possui diversos ativos no exterior.
Svetlana também tem formação acadêmica. Frequentou a Universidade Estadual de Economia e Finanças de São Petersburgo, onde se graduou em Relações Econômicas Internacionais no ano 2000.
Elizaveta, por sua vez, cresceu cercada de luxo e ostentação. Ela viveu cercada por jatos particulares, casas noturnas exclusivas e roupas de grife, realidade que expunha em seu perfil no Instagram — especialmente em 2021, enquanto a Rússia enfrentava dificuldades econômicas agravadas pela pandemia da Covid-19. No entanto, pouco antes do início da invasão russa à Ucrânia, em 2022, Elizaveta desapareceu das redes sociais e desativou suas contas, retornando agora com mensagens críticas à figura paterna.
As postagens de Elizaveta reacenderam o debate sobre a paternidade não reconhecida por Putin. Quando as primeiras revelações vieram à tona, ainda em 2020, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que “nunca tinha ouvido nada” sobre o caso, tentando esvaziar a repercussão.
Além de Elizaveta, o jornal americano New York Post aponta que Putin teria outros dois filhos não reconhecidos: um de 10 anos e outro de 6, ambos com a ex-ginasta e medalhista olímpica Alina Kabaeva.
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