
Decisão da juíza Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal de Marília libera um réu da Operação Synthlux para uma viagem de lua de mel, mas exige tornozeleira.
A decisão atende pedido de A.C.P., um dos 28 em denúncia de organização para tráfico e até produção de drogas. O grupo responde, inclusive, a inquérito por lavagem de dinheiro.
Ele vai casar no final do mês, está em liberdade provisória com medidas cautelares, como proibição de viagem. No pedido, porém, o réu da Synthlux comprovou o casamento e a previsão da viagem a Recife na lua de mel, que a juíza autorizou, com tornozeleira.
O Ministério Público apresentou parecer contra a liberação. contudo, a decisão aponta condições como cumprimento regular das medidas. “Ademais, a viagem possui caráter excepcional e temporário.”
A magistrada destaca, inclusive, eventuais situações ‘incômodas’ em função do uso do equipamento. “Todavia ,a medida não impede o réu de realizar os deslocamentos que pretende”, diz a decisão.
A Operação Synthlux repercutiu no país pelo número de prisões, informações sobre organização e envolvimento de famílias de classe média e alta.
Provocou prisões que, após denúncia, a Justiça revogou e substituiu pelas medidas cautelares. Em aproximadamente um ano e meio, arrasta grande volume de petições e pedidos de defensores.
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