Juíza libera réu da Operação Syntlhux para lua de mel, mas com tornozeleira

réu da Operação Syntlhux para lua de mel, mas com tornozeleira
Operação da Dise apreendeu material, drogas e apontou 24 acusados

Decisão da juíza Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal de Marília libera um réu da Operação Synthlux para uma viagem de lua de mel, mas exige tornozeleira.

A decisão atende pedido de A.C.P., um dos 28 em denúncia de organização para tráfico e até produção de drogas. O grupo responde, inclusive, a inquérito por lavagem de dinheiro.

Ele vai casar no final do mês, está em liberdade provisória com medidas cautelares, como proibição de viagem. No pedido, porém, o réu da Synthlux comprovou o casamento e a previsão da viagem a Recife na lua de mel, que a juíza autorizou, com tornozeleira.

O Ministério Público apresentou parecer contra a liberação. contudo, a decisão aponta condições como cumprimento regular das medidas. “Ademais, a viagem possui caráter excepcional e temporário.”

A magistrada destaca, inclusive, eventuais situações ‘incômodas’ em função do uso do equipamento. “Todavia ,a medida não impede o réu de realizar os deslocamentos que pretende”, diz a decisão.

A Operação Synthlux repercutiu no país pelo número de prisões, informações sobre organização e envolvimento de famílias de classe média e alta.

Provocou prisões que, após denúncia, a Justiça revogou e substituiu pelas medidas cautelares. Em aproximadamente um ano e meio, arrasta grande volume de petições e pedidos de defensores.

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