O açaí está ganhando a China

Foto: Embaixada da China no Brasil

Enquanto a nova política comercial do presidente norte-americano Donald Trump ameaça exportações brasileiras com aumento de tarifas, uma superfruta amazônica segue abrindo mercados do outro lado do mundo. O açaí em pó brasileiro está conquistando os jovens chineses — e não é exagero.

Em publicação recente, a Embaixada da China no Brasil exaltou o desempenho do produto no país asiático: em 2024, o mercado movimentou 526 milhões de yuans (aproximadamente R$ 394 milhões) e, durante o Festival de Compras 618 deste ano, as vendas cresceram 60% em relação ao mesmo período de 2024, consolidando o açaí como a nova queridinha da geração saudável.

Rico em antioxidantes, fibras e ácidos graxos essenciais, o açaí se encaixa no perfil de “superfood” buscado pelo público jovem e por consumidores adeptos de dietas funcionais. No formato em pó — mais prático, durável e fácil de transportar do que a polpa congelada —, o produto tornou-se ideal para exportação de longa distância, viabilizando sua chegada em grande escala ao mercado chinês.

Para produtores e cooperativas amazônicas, o avanço na China representa uma oportunidade estratégica de diversificar mercados e reduzir a dependência de destinos vulneráveis a instabilidades políticas, como as provocadas pelo novo protecionismo norte-americano. E o cenário é promissor: a combinação de um produto de alto valor nutricional, apelo sustentável e identidade amazônica faz do açaí uma aposta certeira no maior mercado consumidor do planeta.

 

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