A violência voltou a impor sua lei em Marabá. Adevilson Pereira Costa, 43 anos, foi executado a tiros dentro do próprio restaurante, no Bairro Laranjeiras, diante da esposa, que presenciou toda a brutalidade. A informação é do jornal Correio de Carajás. O fato ocorreu na quinta-feira à noite.
Segundo a Polícia Militar, dois homens chegaram ao local de capacete, entraram sem dizer uma palavra e seguiram diretamente para a cozinha, onde o casal estava. Ali, atiraram contra Adevilson. A vítima ainda tentou escapar pela casa, mas foi abatida antes de conseguir.
A ação foi rápida, cirúrgica e impessoal — típica de execuções que se tornaram frequentes na região. A esposa, em estado de choque, não conseguiu identificar traços dos assassinos nem o veículo usado.
O sargento Souza, do 34º Batalhão da PM, relatou ao Correio de Carajás que a corporação foi acionada por volta das 20h30. Ao chegar, encontrou Adevilson já sem vida. “Dois homens em uma moto chegaram, entraram e atiraram. Agora buscamos imagens de câmeras para tentar localizar esses pistoleiros”, disse. O policial também informou que as portas frontais do restaurante estavam parcialmente fechadas, restando apenas uma entrada lateral aberta, e que não havia ainda confirmação sobre o funcionamento do local no momento do crime.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, assumiu o caso. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo enquanto familiares e amigos se aglomeravam, chocados. A mãe da vítima, inconsolável, permaneceu à porta do restaurante, testemunhando não apenas a morte do filho, mas também o retrato de um cenário cada vez mais comum: crimes impunes, pistoleiros à solta e uma cidade acuada.
A execução de Adevilson é mais um capítulo de uma realidade em que a frieza dos assassinos se mistura à descrença da população. E a pergunta que ecoa nas ruas de Marabá é a mesma de sempre: até quando?
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