Médico tem licença cassada após ficar nu diante de funcionárias e ejacular

O caso de um médico acusado de comportamento sexualmente impróprio durante o expediente resultou na cassação de sua licença para exercer a medicina por cinco anos no estado do Arkansas, Estados Unidos. A história, que também foi publicada pelo Extra.Globo, envolve imagens de câmeras de segurança, relatos de assédio e acusações de uso de posição de poder para obtenção de favores sexuais.

David Diffine, classificado por colegas como “tarado”, foi investigado após um episódio ocorrido em outubro do ano passado. As gravações mostram o médico circulando completamente nu por seu consultório, durante o horário de trabalho, antes de praticar um ato sexual obsceno na frente de três funcionárias de um hospital.

Segundo o Conselho de Medicina do Arkansas, Diffine violou a Lei de Práticas Médicas. Após entrevistas com outros médicos e funcionários, o órgão decidiu pela cassação de sua licença. O médico também foi condenado judicialmente pelo caso.

De acordo com o “NY Post”, que teve acesso a documentos da investigação, Bradley Diner, da Fundação Médica do Arkansas, expressou preocupação com o comportamento do profissional:

“O comportamento perverso leva a preocupações sobre transtorno sexual compulsivo ou parafilia, que podem, de fato, ultrapassar os limites da prestação de cuidados médicos. Simplesmente, a interação com a equipe do consultório sugere um envolvimento com sua prática médica. Dadas essas preocupações adicionais, eu recomendaria que ele passasse por uma avaliação profissional mais formal para garantir a segurança na prática.”

No dia do incidente, Diffine entrou nu em quartos de pacientes e depois foi até a recepção, onde se alongou antes de realizar “um ato sexual” na frente das três mulheres. Em seguida, ele ejaculou sobre uma delas.

A denúncia formal afirma que o médico se valia de sua “posição de poder, aliciamento sexual e aumentos salariais para aliciar funcionários e pacientes a atos sexuais repulsivos”.

Ao ser ouvido pelo conselho, Diffine minimizou o episódio, declarando:

“Não envergonhamos, sexualizamos, tememos ou estigmatizamos negativamente o corpo nu.”

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