PM e comparsa são presos após suposta extorsão contra feirante em Castanhal

O Ministério Público do Pará (MPPA) pediu que a prisão em flagrante do segundo-sargento da PM, Anízio Santiago Santos, e de Gerson Souza Cruz seja convertida em preventiva. Os dois foram detidos no dia 9 de agosto, acusados de extorquir um feirante em Castanhal.

Segundo a investigação, o delegado recebeu denúncia de que homens se passando por agentes da Divisão de Operações Especiais (DIOE) estariam cobrando dinheiro de comerciantes. Ao checar a informação, descobriu que não havia operação oficial e passou a acompanhar o carro usado pela dupla. A abordagem foi feita em Ananindeua, onde os suspeitos estavam com uma pistola .40 da corporação, mais de R$ 6 mil, joias, relógios, balanças de precisão e celulares.

A vítima contou que foi interceptada pelos acusados, que se apresentaram como policiais e disseram que havia um “processo” contra ele. Para não ser levado à delegacia, teria que pagar R$ 30 mil. Primeiro, entregou R$ 4 mil; depois, mais R$ 10 mil em casa.

O MPPA apontou indícios de extorsão, usurpação de função pública, concurso de pessoas e continuidade delitiva. A promotoria também citou a gravidade do crime, o risco de repetição e antecedentes criminais de um dos acusados como motivo para mantê-los presos. Agora, a Justiça vai decidir sobre o pedido.

Leia também:

O post PM e comparsa são presos após suposta extorsão contra feirante em Castanhal apareceu primeiro em Estado do Pará Online.