Sidney Oliveira foi detido em uma chácara em Santa Isabel, na Grande São Paulo, enquanto Gomes foi localizado em um apartamento na zona norte da capital
Por Sandra Venancio – Jornal Local – Divulgação Youtube
A terça-feira (12) amanheceu com sirenes e mandados em mãos. O empresário Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, executivo da Fast Shop, foram presos em uma operação fulminante do Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra um esquema de corrupção que teria movimentado cifras surreais — cerca de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021.
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Segundo os promotores, o epicentro da fraude está no gabinete de Artur Gomes da Silva Neto, fiscal de tributos estadual e supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS) da Secretaria da Fazenda paulista. Apontado como o “operador-chefe” do esquema, Artur teria facilitado fraudes em créditos tributários em troca de propinas milionárias.
DONO DA ULTRAFARMA | Sidney Oliveira é alvo de operação do MP em investigação de esquema de corrupção com auditores fiscais tributários > https://t.co/FERDg77PaR pic.twitter.com/H0MBb3YcNx
— Estadão
(@Estadao) August 12, 2025
Sidney Oliveira foi detido em uma chácara em Santa Isabel, na Grande São Paulo, enquanto Gomes foi localizado em um apartamento na zona norte da capital. Artur Gomes da Silva Neto também é alvo da operação e foi preso.
As equipes do MPSP e da Polícia cumpriram diversos mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas sedes das empresas envolvidas. Documentos, computadores e celulares foram apreendidos para reforçar as provas.
GRAVE! A prisão do empresário Sidney Oliveira causa pânico nos corredores da RedeTV!. O dono da Ultrafarma é um dos principais patrocinadores da emissora. Ele foi preso acusado de diversos crimes, entre eles, lavagem de dinheiro.
— EM OFF (@emoff) August 12, 2025
O esquema bilionário
De acordo com a investigação, o esquema funcionava com a manipulação de créditos tributários e redução ilícita de débitos fiscais de grandes empresas. Em troca, auditores e intermediários recebiam quantias vultosas, mascaradas como pagamentos por serviços fictícios ou consultorias fraudulentas.
Com o avanço da operação, os próximos dias prometem novos capítulos. O MPSP não descarta novas prisões e a ampliação da lista de empresas e empresários envolvidos.