Mulher que abandonou bebê em área de mata em Marabá foi vítima de estupro, diz defesa

Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA) concedeu, nesta quarta-feira, 13, liberdade provisória à mulher de 27 anos suspeita de abandonar um bebê recém-nascido em uma área de mata, em Marabá, no Núcleo Cidade Nova. A decisão foi proferida pelo juiz plantonista Jessinei Gonçalves de Souza, que acolheu os argumentos da defesa, composta pelos advogados Lucas AlmeidaHerley Buchinger e o criminalista Diego Adriano Freires, que ressaltaram o delicado estado emocional da suspeita.

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Segundo o documento, o poder judiciário levou em contexto a vulnerabilidade social e psicológicada mulher e as condições de puerpério em que ela se encontra. 

Na concepção da gravidez, a genitora teria sido vítima vítima de violência sexual, comunicada por ela às autoridades ao ser presa. “As condições disso, ao longo das investigações, serão melhor comprovadas. É um fato novo para a defesa”, esclareceu Diego Adriano Freires.

Além disso, a mulher estaria vivendo estado de vulnerabilidade em razão do puerpério. “Ela vivia em condições de extrema fragilidade social e econômica e carrega o trauma psicológico da agressão sexual. Essa sobreposição potencializa os riscos emocionais e psicológicos, tornando ainda mais urgente a oferta de uma rede especializada de apoio, que não foi dada para ela, inclusive no Hospital Materno Infantil (HMI)”, acrescentou a defesa.

O EPOL tentou contato com a assessoria do HMI a respeito das declarações da defesa da suspeita, mas não obteve retorno.

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