Planos de saúde passam a cobrir implante contraceptivo hormonal a partir de setembro

A partir de 1º de setembro, os planos de saúde serão obrigados a cobrir o implante contraceptivo hormonal, conhecido como Implanon, conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O mesmo método também foi aprovado para o Sistema Único de Saúde (SUS), com previsão de distribuição ainda neste segundo semestre.

Com duração de até três anos e alta eficácia, o implante é considerado uma alternativa vantajosa para evitar gravidez não planejada, segundo o Ministério da Saúde. No SUS, a expectativa é distribuir 1,8 milhão de unidades, com investimento de R$ 245 milhões. A rede pública já oferece outros métodos contraceptivos, como DIU de cobre e anticoncepcionais orais.

Enfermeiros e médicos deverão ser capacitados para realizar a inserção e remoção do dispositivo, que é classificado como contraceptivo reversível de longa duração (Larc). A medida visa reduzir a mortalidade materna e alinhar-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Diferentemente de pílulas e injetáveis, o implante não exige uso contínuo, mas, assim como outros métodos, não protege contra infecções sexualmente transmissíveis. A fertilidade é retomada logo após a retirada do dispositivo.

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