Foto: Roberto Castro/Ministério do Turismo
Diante da forte repercussão negativa causada pela proibição de alimentos típicos do Pará, como açaí, tucupi e maniçoba, nos espaços oficiais da COP30, o secretário extraordinário para o evento, Valter Correia da Silva, e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) decidiram revisar a medida. A informação foi confirmada pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, em publicação no Instagram.
O edital, divulgado pela OEI, responsável pela contratação dos serviços de alimentação nas áreas da conferência (Blue Zone e Green Zone), vetava a comercialização desses produtos sob alegação de “risco de contaminação” pelo protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. A justificativa, porém, desencadeou indignação generalizada, especialmente entre os paraenses, que consideram a restrição um desrespeito à sua cultura.
Sabino, que é paraense, destacou a mobilização nas redes sociais e a rápida ação do governo: “O edital publicado pela OEI cometeu um grave erro ao excluir os principais produtos do Pará. Diante disso, entramos em contato com os organizadores e com o secretário Valter [Correia da Silva], que já garantiram a correção. Na próxima semana, o documento será republicado“, afirmou.
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