Ministro anuncia liberação de pratos típicos paraenses na COP30 após polêmica de edital

O ministro do Turismo, Celso Sabino, informou neste sábado (16) que alimentos tradicionais do Pará, como tacacá, açaí e maniçoba, poderão ser comercializados nas áreas oficiais da COP30, em Belém. A decisão ocorre após repercussão negativa do edital publicado pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), que havia proibido a venda desses pratos nas chamadas zonas Azul e Verde.

A exclusão gerou forte reação pública, já que os itens vetados são símbolos culturais e gastronômicos da região. O documento da OEI alegava riscos sanitários, como contaminação no açaí não pasteurizado e toxinas naturais em pratos como tucupi e maniçoba. Mesmo com a existência de certificações e regulamentações locais, a restrição foi mantida no edital, provocando críticas.

Celso Sabino declarou que a instituição “pecou e cometeu um grave erro” ao impor a proibição. Segundo ele, após contato com os responsáveis da OEI e com o secretário especial da COP30, houve o compromisso de corrigir a medida e liberar a venda das comidas típicas nos espaços oficiais do evento.

A Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas ocorrerá em novembro em Belém e terá 87 estabelecimentos credenciados para atender os participantes. A audiência pública que vai discutir detalhes do processo seletivo dos restaurantes segue mantida para terça-feira (19).

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