O técnico António Oliveira segue com o futuro indefinido no comando do Remo. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, ele assistiu dos camarotes do Estádio do Mangueirão o empate da equipe com o Botafogo de Ribeirão Preto no último sábado. Resultado que manteve o Leão fora do G4 e agora com uma distância de dois pontos para o Novorizontino, quarto colocado.
Desde o final do jogo com o Botafogo, a diretoria azulina esteve em uma série de reuniões para definir a permanência ou saída do treinador. Segundo apurou a reportagem do Estado do Pará Online (EPOL), na noite do último sábado, António Oliveira esteve “perto” de ser demitido pelo clube.
No entanto, na manhã desse domingo, 17, segundo divulgado pelo jornalista Ronaldo Santos, e confirmado pela reportagem do EPOL, a decisão da diretoria azulina foi pela manutenção do treinador, a princípio, até o jogo com o Coritiba, marcado para o próximo sábado, 23, às 16h, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 23ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Ainda segundo apuração do EPOL, “não tem mais clima” no vestiário azulino para uma sequência do técnico António Oliveira. Além disso, o treinador português não é mais unanimidade dentro da cúpula de futebol do clube.
Desde que chegou ao Remo há cerca de dois meses, António Oliveira vem lidando com a desconfiança dos torcedores. O histórico recente de trabalhos no futebol brasileiro e o baixo desempenho do Remo são os principais pontos contestados pelos Fenômeno Azul.
Ao todo, ele soma 10 jogos com três vitórias – sendo apenas uma no Estádio do Mangueirão -, cinco empates e duas derrotas.
Multa
Com contrato até o final da Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico António Oliveira tem uma multa que pode chegar na casa do milhão. Caso o Remo, ou outro clube tente tirar o treinador de Belém, opte por encerrar o contrato, o valor pago é equivalente a três salários.
Segundo apurou a reportagem do Estado do Pará Online (EPOL), o valor da multa varia entre R$ 750 mil a R$ 900 mil.
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