Presidente do Psol/PA, Araceli Lemos. Foto: Reprodução
A ex-titular da Secretaria de Educação de Belém e presidenta do PSOL do Pará, professora Araceli Lemos, anunciou nesta terça-feira (19) que o partido tomará providências junto ao Ministério Público Federal para apurar as denúncias sobre o uso de agentes públicos para investigar a movimentação de indígenas, trabalhadores da educação, parlamentares e outras lideranças de movimentos sociais.
As informações, que partiram do delegado Carlos André Viana, chefe de Inteligência do estado, em depoimento judicial revelado pelo jornalista Adriano Wilkson no portal Jota, dão conta de que, durante um protesto em janeiro contra mudanças na educação, agentes da Secretaria de Segurança infiltraram-se nos ônibus que levavam indígenas a Belém. Eles transmitiram em tempo real, via WhatsApp, todos os movimentos, discussões e estratégias das lideranças para a cúpula do governo Helder Barbalho. Os dados foram compilados em relatórios sigilosos que orientaram a repressão ao movimento.
“Mesmo após 40 anos do fim dos tempos sombrios da ditadura militar, nos surpreendemos com a reportagem do jornalista Adriano Wilkson, que denuncia que o governo do estado do Pará tem praticado espionagem contra movimentos sociais, lideranças indígenas, parlamentares e partidos políticos”, disse a dirigente.
Ela completou: “O PSOL-PA não se intimidará diante desse absurdo. Tomaremos todas as providências junto ao Ministério Público Federal e reafirmamos todo o nosso apoio às nossas parlamentares e às lideranças legítimas do estado do Pará”.
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