União Brasil deve deixar governo Lula no final do ano e Celso Sabino continuará ministro, afirma jornal

A federação entre União Brasil e Progressistas (PP), que será oficializada nesta terça-feira (19), deverá aprovar até o final do ano uma diretriz determinando o desembarque das duas legendas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A medida, porém, incluirá exceções que permitirão a permanência temporária de ministros em caráter “pessoal”, evitando um desgaste político imediato.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a decisão vai beneficiar os quatro ministros que atualmente integram a gestão federal: o paraense Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Regional) e Frederico de Siqueira (Comunicações), todos do União Brasil, além de André Fufuca (Esporte), do PP. A avaliação interna das cúpulas partidárias é de que não valeria a pena um embate direto com esses nomes, já que a maioria deles deixará o governo em abril de 2026 para disputar cargos nas eleições.

Celso Sabino é cotado para concorrer ao Senado pelo Pará, André Fufuca deve disputar vaga pelo Maranhão, enquanto Waldez Góes deve se lançar pelo Amapá. A única exceção é Frederico de Siqueira, que tem perfil técnico e não deve entrar na disputa eleitoral. Além disso, dirigentes das siglas reconhecem que os ministros ainda dependem do apoio do presidente Lula para viabilizar seus projetos eleitorais, o que reforça a decisão de mantê-los provisoriamente nos cargos.

A oficialização da federação União Brasil–PP marca um reposicionamento estratégico no cenário político nacional e deve impactar diretamente a base de apoio do governo no Congresso.

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