A Polícia Civil instaurou, na segunda-feira (18), um inquérito para apurar um suposto caso de zoofilia ocorrido no distrito de Neolândia, em Itapecerica, no Centro-Oeste de Minas Gerais. A apuração teve início após a circulação de um vídeo nas redes sociais que mostra um homem abusando sexualmente de um cachorro. O caso também foi noticiado pelo G1.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), até o momento não foi registrado boletim de ocorrência relacionado ao caso. Ainda assim, diante da gravidade das imagens, a Polícia Civil optou por abrir a investigação imediatamente.
“Mesmo sem a formalização de um boletim de ocorrência, tomamos conhecimento do conteúdo e abrimos a investigação imediatamente”, afirmou o delegado Adriano Miguel, responsável pelo caso.
Segundo a corporação, a pessoa que gravou as imagens já foi identificada e será ouvida nos próximos dias. A identidade do suposto autor do crime ainda não foi confirmada.
O delegado informou ainda que irá pessoalmente até Neolândia para dar prosseguimento às diligências no local onde o vídeo teria sido feito. As imagens que circulam na internet também serão analisadas para tentar identificar o suspeito e localizar o animal.
Informações que possam contribuir para a identificação do homem ou para a localização do cachorro podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
O que diz a lei?
A prática de zoofilia é considerada crime no Brasil, prevista na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998). Em 2020, a legislação foi reforçada com a sanção da Lei 14.064/2020, que aumentou a pena para maus-tratos contra cães e gatos. Atualmente, a punição pode variar de dois a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição de guarda de animais.
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