Polêmica no futebol amador de Marabá: A 1ֺª Copa 40 Master do Piçarrão está com final marcada para o próximo dia 30, entre Canoas e Novorizontino. Acontece, porém, que o Morada Nova não desistiu da vaga na final. O “Time da estrada” foi desclassificado porque um de seus atletas agrediu o árbitro na semifinal contra o Canoas e não aceita essa decisão.
A situação foi a seguinte: um dos zagueiros do Morada Nova recebeu dois cartões amarelos, ainda no primeiro tempo, e foi expulso. Inconformado, ele deu um soco no rosto do árbitro, fraturando o nariz e atingindo também o rosto. Imediatamente, a partida foi suspensa.
O agressor fugiu do campo logo em seguida, pulando o alambrado e fazendo a maior vergonha para seus companheiros, demais atletas e torcedores. Por sua vez, o árbitro agredido registrou Boletim de Ocorrência Policial.
Dois dias depois do ocorrido, a comissão organizadora do evento aplicou uma suspensão de 720 dias ao agressor e desclassificou o Morada Nova, colocando o Canoas na final. A comissão salientou que o time de Morada Nova não tem histórico de agressão e a confusão foi realmente causada por um único jogador. Mas, mesmo assim, o clube foi punido.
A diretoria do Morada Nova entrou em contato com este CORREIO e deixou claro que não concorda com a decisão e que pretende manter uma reunião com a comissão organizadora com a proposta de realizar o segundo tempo da partida. Mas, por enquanto, a decisão está mantida.

MAIS AGRESSÃO
Apesar de a competição ter atraído um bom público ao campo do Piçarrão (Nova Marabá), proporcionando belos momentos de futebol e socialização, outro caso de agressão se registrou antes da semifinal, ainda na fase de grupos. E a vítima foi uma mulher.
Durante a partida, um dos jogadores do Estudantil, que estava no banco de reservas, passou a ofender o trio de arbitragem com palavras de baixo calão, sendo expulso de campo. Ele foi para a arquibancada e, de lá, atirou uma maçã nas costelas da árbitra que atuavam como assistente, só porque ele marcou impedimento em um gol de seu time. Além disso, ele ainda ameaçou a mulher que estava apenas trabalhando. Nesse dia a partida também foi suspensa.
A vítima da agressão registrou BO na delegacia contra o agressor, que já tem histórico de outros episódios de violência no futebol amador. Ele também pegou suspensão de 720 dias.
Chama atenção nesses dois casos de agressão o fato de que a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semel), que é parceira do evento e cedeu inclusive o campo de jogo, não solicitou apoio da Polícia Militar, para evitar esse tipo de conduta.
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