A política nacional ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (19) com a oficialização da “superfederação” União Progressista, formada a partir da união entre União Brasil e Progressistas (PP). O movimento, homologado em convenção conjunta realizada em Brasília, consolida o bloco como a maior força partidária do Congresso Nacional, com a maior bancada na Câmara, prefeituras em todo o país e volume recorde de recursos para as eleições de 2026.
No Pará, a presidência da Federação ficará sob o comando do ministro do Turismo, Celso Sabino, que já liderava o diretório estadual do União Brasil. Durante a convenção, o presidente nacional, Antonio Rueda, manifestou apoio público ao ministro como pré-candidato da União Progressista ao Senado Federal pelo estado. O gesto reforça a influência de Sabino e coloca o Pará no centro das estratégias eleitorais da nova federação, que também terá papel relevante na organização da COP30 em Belém.
Além da formalização do estatuto da União Progressista, que passa a orientar o funcionamento da federação, o registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer nos próximos dias. A expectativa é que a aliança altere significativamente o equilíbrio político nas disputas de 2026, atraindo atenção de outras legendas.
A União Progressista já nasce com números expressivos:
- 109 deputados federais – maior bancada da Câmara dos Deputados;
- 14 senadores – podendo chegar a 15 ainda nesta semana, superando as demais legendas;
- 1.335 prefeitos e 1.133 vice-prefeitos em todo o país – superando o PSD, que tem 889 prefeituras;
- 7 governadores e 4 vice-governadores, consolidando liderança nos estados.
Com a recente filiação da senadora Margareth Buzetti (MT) ao PP, a federação deve assumir a dianteira também no Senado. O arranjo fortalece a projeção nacional da aliança e evidencia a importância do Pará, com Celso Sabino ganhando protagonismo como candidato ao Senado em 2026.
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