O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes abriu divergência e votou nesta 6ª feira (22.ago.2025) a favor da liberdade do ex-jogador Robinho, condenado por estupro coletivo na Itália. O julgamento é realizado no plenário virtual e discute se a pena imposta pela Justiça italiana deve continuar sendo cumprida no Brasil.
A defesa do ex-atleta contesta decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que autorizou a execução da sentença italiana em território nacional. Para Gilmar, essa determinação deve ser revogada.
Gilmar, 69 anos, entrou no STF em junho de 2002 e é o ministro decano —o mais antigo com assento no Tribunal. O magistrado é um torcedor apaixonado do Santos Futebol Clube, time no qual Robinho, 40 anos, iniciou sua carreira no esporte.
Robinho está preso desde março de 2024, quando a Corte autorizou a aplicação da pena no país. Em novembro de 2024, o Supremo já havia decidido por maioria manter a prisão do ex-jogador, rejeitando pedidos anteriores da defesa.
Agora, no novo recurso, 3 ministros já se manifestaram: Luiz Fux e Alexandre de Moraes votaram pela manutenção da prisão, enquanto Gilmar abriu divergência pela soltura.