Ferrari vale US$ 4,8 bi e lidera ranking de equipes da Fórmula 1

A Ferrari é a equipe mais valiosa da Fórmula 1 em 2025. Avaliada em US$ 4,8 bilhões, a escuderia italiana lidera o ranking. A Mercedes aparece em 2º lugar, com US$ 3,9 bilhões, seguida pela Red Bull, avaliada em US$ 3,5 bilhões.

A lista traz ainda a Aston Martin, com US$ 3,2 bilhões, superando a McLaren, que ficou em 5º com US$ 2,7 bilhões. As informações são da consultoria Spobis.

O desempenho da Aston Martin reflete a venda de uma participação minoritária em agosto deste ano, que impulsionou a valorização da equipe de Lawrence Stroll, agora atrás apenas do trio de elite Ferrari, Mercedes e Red Bull.

A alta nos valores acompanha a expansão da Fórmula 1 desde a compra da categoria pela Liberty Media e o sucesso da série documental “Drive to Survive”, da Netflix.

O público do esporte se rejuvenesceu e cresceu de forma acelerada, especialmente nos Estados Unidos, onde a modalidade chegou a ser o esporte que mais cresceu em audiência.

FILME DE BRAD PITT E NOVOS CONTRATOS IMPULSIONAM RECEITA DA F1

A Fórmula 1 vive um dos melhores momentos financeiros de sua história. No 2º trimestre de 2025, o faturamento chegou a US$ 1,23 bilhão (R$ 6,66 bilhões, dólar cotado a R$ 5,42), segundo relatório da Liberty Media, grupo que controla os direitos comerciais da categoria. O valor representa um salto de 41% em relação ao mesmo período de 2024.

O desempenho foi impulsionado pelo filme “F1”, estrelado por Brad Pitt e produzido pela Apple, que ajudou a atrair novos públicos. A obra teve a maior estreia de cinema já feita por um serviço de streaming e ampliou a visibilidade da categoria, segundo o CEO Stefano Domenicali.

As 10 equipes receberam juntas US$ 513 milhões (R$ 2,78 bilhões) no período, quase 5 vezes mais do que os US$ 114 milhões (R$ 618 milhões) do 1º trimestre. A receita operacional também cresceu, passando de US$ 84 milhões (R$ 455,28 milhões) em 2024 para US$ 293 milhões (R$ 1,58 bilhão) neste ano.

Os ganhos da F1 vêm de taxas de promoção de corridas, direitos de transmissão e patrocínios. O crescimento recente foi favorecido por novos contratos, aumento nas assinaturas do serviço F1 TV e receitas associadas ao lançamento do filme.