GRANDE ISRAEL: A VISÃO EXPANSIONISTA RADICAL DE NETANYAHU

NaturalNews.com | Cassie B.

  • Netanyahu endossou abertamente o “Grande Israel”, uma visão expansionista radical que incluía partes da Jordânia, Egito, Síria, Líbano e territórios palestinos ocupados.
  • Os estados árabes condenaram seus comentários como uma violação perigosa do direito internacional e da soberania regional.
  • Relatórios confirmam a expansão militar de Israel além das Colinas de Golã, com forças se aproximando de Damasco, sinalizando apropriação ativa de terras.
  • Líderes israelenses de extrema direita, incluindo o Ministro das Finanças Smotrich, defendem a absorção de Damasco, enquadrando-a como parte de um plano divino.
  • Líderes ocidentais são instados a suspender a ajuda militar e sancionar Israel para evitar mais desestabilização e ocupação ilegal.

Se você já se perguntou por que o Oriente Médio continua sendo um barril de pólvora de conflitos, não procure mais do que as últimas declarações inflamadas do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Em uma entrevista recente à i24 News, Netanyahu endossou abertamente o conceito de um “Grande Israel”, uma visão expansionista radical que inclui a absorção de partes da Jordânia, Egito, Síria, Líbano e da Cisjordânia e Faixa de Gaza já ocupadas. Seus comentários, descritos como uma “missão histórica e espiritual”, atraíram rápida condenação dos Estados árabes e alertaram sobre as ambições territoriais agressivas de Israel.

A retórica perigosa de Netanyahu não é apenas teórica. Relatos indicam que Israel já expandiu sua ocupação militar para além das Colinas de Golã, em direção ao sul da Síria, com forças agora supostamente a poucos quilômetros de Damasco. Isso não é diplomacia; é uma apropriação descarada de terras disfarçada de mandato divino.

A fantasia expansionista de Netanyahu

Quando a entrevistadora Sharon Gal presenteou Netanyahu com um amuleto representando um “mapa da Terra Prometida” (uma representação simbólica do Grande Israel), o primeiro-ministro não hesitou. “Muito”, respondeu ele quando questionado se se sentia conectado com a visão. Não se trata apenas de conversa fiada. A chamada ideologia do “Grande Israel” é defendida há muito tempo por movimentos de colonos de extrema direita e políticos linha-dura que defendem a tomada de terras pela força, independentemente do direito internacional ou dos direitos humanos básicos.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia não perdeu tempo em condenar os comentários, chamando-os de “uma escalada perigosa e provocativa, uma ameaça à soberania dos Estados e uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”. Eles têm razão. A visão de Netanyahu não se limita a recuperar terras bíblicas; trata-se de apagar fronteiras, deslocar milhões e impor o domínio israelense sobre toda a região.

Esta não é a primeira vez que o governo de Netanyahu adota políticas expansionistas. O Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, um aliado fundamental, defendeu abertamente a absorção de Damasco por Israel, alegando que isso faz parte de um plano divino. “Está escrito que o futuro de Jerusalém é expandir-se para Damasco”, declarou Smotrich em um documentário no ano passado. Tal retórica não é apenas imprudente; é uma ameaça direta à estabilidade regional.

Enquanto isso, as ações militares de Israel contam a mesma história. Desde o início da guerra civil síria, Israel tem invadido constantemente o sul da Síria, muito além das disputadas Colinas de Golã. Agora, com relatos de forças israelenses se aproximando de Damasco, fica claro que o governo de Netanyahu não está apenas falando em expansão; está ativamente buscando isso.

Por que ninguém o impede?

A fantasia de Netanyahu sobre o “Grande Israel” é mais do que apenas um argumento político. É um plano para uma guerra perpétua. Se não forem controladas, as políticas agressivas de seu governo desestabilizarão todo o Oriente Médio, arrastando o mundo para mais um conflito evitável.

Líderes ocidentais, especialmente nos EUA e na Europa, precisam parar de fornecer ajuda militar incondicional e cobertura diplomática ao regime de Netanyahu. Sanções, embargos de armas e uma firme rejeição à ocupação ilegal de Israel já deveriam ter sido implementados há muito tempo. A alternativa – permitir que um Estado com armas nucleares redefina suas fronteiras à força – é impensável.

A ilusão de “Grande Israel” de Netanyahu não é apenas uma ameaça aos palestinos; é uma ameaça à paz global. O expansionismo implacável de seu governo, disfarçado de retórica religiosa e histórica, deve ser enfrentado com oposição resoluta.

Fonte: https://www.truth11.com/greater-israel-netanyahus-radical-expansionist-vision/

 

 

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