Especialistas descobriram que o exercício é 90% mais eficaz no combate ao câncer do que a quimioterapia, com uma meta-análise inovadora no British Journal of Sports Medicine (BJSM) revelando a vantagem drástica da atividade física na melhoria das taxas de sobrevivência e na prevenção da doença em meio a diagnósticos crescentes entre adultos mais jovens e mulheres.
À medida que as taxas de câncer aumentam a um ritmo alarmante, impulsionadas pela genética, fatores ambientais e estilo de vida, esta poderosa ferramenta — já acessível a todos — surge como um divisor de águas, potencialmente superando tratamentos convencionais como a quimioterapia em eficácia. O estudo BJSM, que analisou quase 47.000 pacientes, mostra que o movimento consistente não apenas reduz o risco, mas também melhora os resultados para os diagnosticados, posicionando o exercício como o mais próximo de uma droga milagrosa na medicina moderna e incentivando uma mudança em direção à prevenção focada no condicionamento físico em detrimento da dependência farmacêutica.
O Naturalnews.com relata: Pesquisadores analisaram 42 estudos e descobriram que pacientes com câncer com maior força muscular e aptidão cardiovascular apresentaram um risco de morte por qualquer causa de 31% a 46%. Mesmo pequenas melhorias foram importantes; cada aumento adicional na aptidão física reduziu o risco de mortalidade em 11% a 18%.
O efeito protetor foi mais forte em cânceres agressivos, incluindo os de pulmão e sistema digestivo. Para pacientes em estágio avançado, a atividade física foi associada a uma redução de 18% nas mortes por câncer.
Historicamente, os humanos eram muito mais ativos – caçando, cultivando e trabalhando diariamente. Hoje, o sedentarismo predomina, com um terço dos americanos praticamente não se exercitando.
Enquanto isso, os diagnósticos de câncer aumentam, principalmente entre pessoas com menos de 50 anos. Mas, diferentemente de fatores de risco incontroláveis como a genética, a aptidão física é uma variável que os indivíduos podem influenciar.
A ciência por trás do condicionamento físico e da sobrevivência ao câncer
A atividade física funciona como um botão de reinicialização biológica. Ela aumenta a imunidade ao estimular células assassinas naturais que atacam tumores. Reduz a inflamação ao reduzir as citocinas e o fator de crescimento semelhante à insulina, que alimentam a progressão do câncer.
O exercício também equilibra os hormônios, regulando o excesso de estrogênio e testosterona, associados aos cânceres de mama e de próstata. Além disso, melhora a desintoxicação, melhorando a drenagem linfática e eliminando carcinógenos.
Mesmo 15 minutos de movimento diário, como caminhar, podem reduzir o risco de mortalidade. No entanto, a vida moderna luta contra isso: empregos de escritório, tempo em frente a telas e deslocamentos de carro mantêm as pessoas sedentárias. Estudos mostram que cada hora passada sentado encurta a expectativa de vida tanto quanto a obesidade.
O exercício não é apenas um escudo contra o câncer, é um otimizador de saúde de amplo espectro. Para doenças cardíacas, apenas 20 a 30 segundos de atividade intensa diária reduzem os riscos cardiovasculares em 45%. Também contribui para a saúde mental, reduzindo a ansiedade e a depressão, além de aprimorar a função cognitiva.
Mesmo pequenos aumentos no movimento podem prolongar a vida. Adicionar apenas 10 minutos extras de atividade por dia pode evitar 110.000 mortes anuais nos EUA.
A Sociedade Americana do Câncer recomenda 30 minutos de atividade moderada, cinco dias por semana, mas agendas lotadas costumam atrapalhar os objetivos. No entanto, existem soluções para quem tem pouco tempo.
O rebote – pular em um minitrampolim – fortalece as células em apenas 15 minutos. Exercícios físicos em mesas, como estações de trabalho em pé ou reuniões caminhando, também podem neutralizar períodos prolongados sentados. Responsabilidade social, como treinos em dupla ou grupos comunitários de ginástica, ajuda a manter a consistência.
Em um mundo onde os índices de câncer disparam e os produtos farmacêuticos dominam, a solução mais simples pode ser a mais negligenciada: mova-se mais. Exercitar-se não significa apenas ter uma boa aparência; significa reescrever as chances de sobrevivência.
O post ESPECIALISTAS DESCOBREM: EXERCÍCIOS SÃO 90% MAIS EFICAZES NO COMBATE AO CÂNCER DO QUE A QUIMIOTERAPIA apareceu primeiro em Planeta Prisão.