Esquerda convoca ato em Belém no 7 de setembro em defesa da soberania e contra o golpismo

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A defesa da soberania nacional e da democracia, a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil por mês, o fim da escala 6×1 e a taxação dos super-ricos serão as principais pautas dos atos programados em todo o país para o dia 7 de setembro, quando se comemora a Independência do Brasil.

A mobilização nacional foi convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e se soma ao Grito dos Excluídos, tradicional manifestação popular que acontece anualmente na data e que, neste ano, tem como lema “Cuidar da Casa Comum e da democracia é luta de todo dia”. Os atos também contarão com o reforço de partidos e movimentos ligados ao campo da esquerda. Em Belém, a concentração do protesto começará às 9h, na Escadinha do Cais do Porto.

A mobilização ocorre em meio ao agravamento das tensões políticas, marcado pelo tarifaço de Donald Trump contra produtos brasileiros e pela articulação da extrema direita em torno do projeto de anistia a Jair Bolsonaro e seus aliados.

Na mesma data, bolsonaristas também devem ir às ruas, em meio ao processo de finalização do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Juristas apontam que, diante da robustez das provas, o ex-presidente – que já está em prisão domiciliar por descumprir determinações da Corte – deve ser condenado. No dia 2 de setembro, está previsto o início do julgamento de Jair Bolsonaro no STF.

De acordo com os organizadores dos atos, a pressão nas ruas em 7 de setembro será essencial para contrapor o golpismo e demarcar quais são os reais interesses da população.

Com informações do Brasil de Fato

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