SKYWATCHER E CONTATO COM INTELIGÊNCIAS NÃO HUMANAS

Skywatcher, Gary Nolan e os segredos do contato não humano: revelações, tecnologia recuperada, ética e o futuro da humanidade.

Você realmente está preparado para o que pode emergir do contato com inteligências não humanas? Essa não é uma pergunta retórica — é o fio condutor de uma nova onda de investigações que promete reconfigurar por completo nossa visão de mundo, nossa ciência e, talvez, nossa própria identidade.

O episódio Ep 8: Mysterious Benefactors: Skywatcher, Gifted Tech, and the Complicated Ethics of Contact do canal Cosmosis Podcast traz uma conversa profunda e instigante entre Kelly Chase e Jay Christopher King. Conhecido por sua abordagem reflexiva e séria sobre o fenômeno OVNI e as chamadas inteligências não humanas (NHI), o canal tem se destacado por sua integridade e consistência. Seus apresentadores são experienciadores e pesquisadores ativos, com contribuições marcantes na cena ufológica contemporânea.

Neste episódio, eles mergulham nas recentes movimentações do projeto Skywatcher — um esforço público-privado cercado de revelações desconcertantes, liderado por pessoas com passado ligado a programas secretos de recuperação de tecnologia não humana. Gary Nolan, cientista renomado de Stanford, é uma das figuras centrais dessa trama. Seu envolvimento adiciona uma camada de legitimidade científica a um campo já denso em mistério, contradições e promessas.

Quem está por trás de Skywatcher?

Expedições ao deserto e invocação de UAPs. Imagem gerada por IA.

Skywatcher é apresentado como uma espécie de versão pública e aberta de um antigo programa de recuperação de tecnologia não humana. Seu principal articulador, Jake Barber, afirma ter participado ativamente de operações militares secretas destinadas à coleta de destroços de OVNIs e silenciamento de denunciantes. Com um passado marcado por ações que incluíam desde missões de extração até infiltrações em conferências ufológicas para expor e prender insiders, Barber diz ter passado por uma transformação — e agora age como uma espécie de whistleblower redimido.

Skywatcher opera hoje como um projeto audiovisual e de campo: seus integrantes realizam expedições ao deserto, onde tentam “invocar” objetos voadores através de técnicas psiónicas (como a meditação coletiva) e o uso de um misterioso “tom de apito de cachorro”, um sinal sonoro específico que supostamente atrai a presença desses objetos.

O papel de Gary Nolan: ciência ou omissão?

Garry Nolan, um utilitarista? Imagem gerada por IA.

Gary Nolan é um dos nomes mais respeitados na comunidade científica global, com ampla contribuição na pesquisa sobre câncer e neurociência. Nos últimos anos, seu nome passou a circular em círculos ufológicos após admitir interesse (e envolvimento direto) na análise de materiais associados a fenômenos aéreos não identificados.

Em sua apresentação na Archives of the Impossible, Nolan declarou que está focado nos dados, na tecnologia — e não em “quem são” essas inteligências. “Essa é uma pergunta para a religião”, disse. Uma frase como essa, vinda de um cientista, não é inesperada. Mas para muitos, soa como um alerta: estaríamos pulando etapas cruciais no entendimento do fenômeno, priorizando o utilitarismo tecnológico em detrimento do questionamento ético e filosófico?

De onde vem essa tecnologia “doada”?

Presentes reais ou presentes de Grego? Imagem gerada por IA.

Skywatcher afirma já ter sido “presenteado” com objetos tecnológicos de origem não humana, supostamente entregues de forma deliberada. Esse suposto intercâmbio levanta questões existenciais: será que estamos participando de uma troca tecnológica sem compreender o que está realmente em jogo?

É importante lembrar o paralelo histórico mencionado no episódio: os europeus também levaram “presentes” aos povos originários das Américas, como espelhos, armas e cobertores — alguns com varíola. A boa intenção é sempre uma via de mão dupla, mas a consequência pode ser unilateralmente devastadora.

Podemos confiar em quem está puxando os fios?

Divulgação real ou manipulação? Imagem gerada por IA.

Outra preocupação levantada por Chase e King é o perfil dos envolvidos com Skywatcher. Ex-militares, ex-operadores de programas de assassinato seletivo, e bilionários anônimos estariam entre os financiadores do projeto. Estamos assistindo a um esforço ético de divulgação ou a mais uma fachada operacional?

Além da ausência de transparência sobre as intenções, há indícios de manipulação narrativa: em diversas ocasiões, os relatos da equipe mudaram após críticas públicas. Isso, por si só, já justificaria cautela — mas a questão maior é: por que essa pressa toda? Quem quer o quê, exatamente?

O que significa “chamar” um OVNI?

Convocar OVNIs seria uma boa ideia? Imagem gerada por IA.

A ideia de que seja possível “convocar” a presença de um UAP por meio de meditação ou sinais específicos é uma das mais controversas, mas também das mais fascinantes. A prática remete ao chamado Protocolo CE-5, popularizado por Steven Greer, mas que sempre flertou com o misticismo.

O diferencial aqui é que o Skywatcher estaria conseguindo resultados muito além de “orbes distantes”. Fala-se em naves físicas, aterrissagens e até mesmo recuperação de materiais. E isso nos leva a uma pergunta essencial: se conseguimos chamar, o que exatamente estamos chamando? E será que queremos mesmo que venha?

O problema ético do “tecnologismo”

Qual uso será dado aos presentes que as inteligências não humanas nos dão? Imagem gerada por IA.

Um dos méritos do episódio foi introduzir um conceito pouco debatido na ufologia popular: o pensamento tecnológico como visão de mundo. Referenciando Martin Heidegger, Jay e Kelly comentam como a humanidade, ao longo da história, passou a enxergar tudo — inclusive outros seres humanos — como recursos. Se um artefato não serve a um propósito prático, ele é ignorado.

Essa lógica se insinua no discurso de Nolan: Não quero saber quem eles são. Quero saber o que eles têm. A frase, ainda que dita de forma provocativa, escancara um impasse civilizacional. Será que estamos preparados para receber algo que pode mudar tudo — ou vamos apenas transformá-lo em arma, lucro ou distração?

CONCLUINDO…

Este episódio do Cosmosis coloca um incômodo espelho diante de todos nós. Skywatcher pode ser tanto uma operação de fachada quanto uma tentativa genuína de comunicação interespécies. Pode ser teatro, pode ser uma iniciativa legítima, e também pode ser ambos. O que mais impressiona é o silêncio — ou pior: a indiferença — diante das questões éticas, filosóficas e existenciais que estão sendo ignoradas em nome de um suposto “avanço tecnológico”.

Este blog entende que o verdadeiro contato com inteligências não humanas não pode ser meramente utilitarista (até porque eles é quem tem mais chances de nos usar do que o contrário) mas sim um processo de escuta, transformação e humildade muito mais amplo. O universo não é um shopping cósmico de onde retiramos artefatos. É um campo de mistério vivo, que pode estar nos observando com tanto ceticismo quanto nós os observamos.

 

Fonte: https://spaceparanoia.substack.com/p/skywatcher-e-contato-com-inteligencias

 

 

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